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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Bolsa Atleta incentiva o desenvolvimento e ajuda a alcançar sonhos

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31/08/2015 15h00

Bolsa Atleta incentiva o desenvolvimento e ajuda a alcançar sonhos, dizem atletas brasileiros

Para eles, o programa é uma promoção de oportunidades e um incentivo ao desenvolvimento dos atletas.

O Bolsa Atleta chega aos dez anos com resultados expressivos dos atletas brasileiros em diversas competições.

Mais importante do que isso, é uma promoção de oportunidades e um incentivo ao desenvolvimento dos atletas.

A atleta Joice Silva conquistou o primeiro ouro do Brasil na luta olímpica, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Beneficiária do Bolsa Atleta, destacou que o incentivo foi importante na decisão para seguir no esporte.

“No início da carreira, quando tive que decidir entre continuar a treinar ou procurar emprego, a bolsa foi fundamental para eu decidir ser atleta e lutar pelos meus sonhos”, afirmou.

Após começar no atletismo há apenas um ano e meio, o paratleta Petrucio Ferreira, do atletismo, estreou na competição internacional quebrando recordes nos 100 e 200 metros. Para ele, os resultados obtidos foram possíveis graças ao Bolsa Atleta, que recebe desde que começou a treinar.

“É um grande incentivo que ajuda o desenvolvimento dos atletas, que permite boa alimentação e compra de materiais que não teria condição de adquirir sem o auxílio”, comentou.

O paratleta, Guilherme Costa, 23 anos, começou no tênis de mesa em 2008, seis meses após ter sofrido um acidente que o deixou paraplégico.

Dois anos depois, já competia internacionalmente. Em seu segundo Parapan-Americano, subiu ao pódio duas vezes. Ele trouxe para casa uma medalha de bronze, na categoria individual, e uma de ouro, na competição por equipe.

Para ele, que também é bolsista, o auxílio é fundamental para se dedicar ao esporte e buscar resultados melhores. “Um atleta precisa viver para isso.

A bolsa proporciona que eu vá para a competição e só pense no tênis de mesa, sem me preocupar em tirar dinheiro do patrocínio que não existe”, disse.

Já a paratleta de tênis de cadeira de rodas Natália Mayara Costa, 21 anos, também ajudou o Brasil na conquista do primeiro lugar do quadro de medalhas, no Parapan.

“Quando comecei no esporte, nunca imaginei que competiria profissionalmente e representaria o Brasil”, afirmou. Ela conquistou duas medalhas de ouro.

Segundo ela, o auxílio do governo permite que ela se dedique, exclusivamente, ao esporte. “Hoje em dia, para viver do esporte tem que abdicar de muita coisa.

A bolsa vem com esse papel de manter uma base para o atleta, enquanto ele se dedica ao que ele faz”, enfatizou.

Foi em Toronto que o nadador Thiago Pereira, outro bolsista, ganhou sua 23ª medalha em Pan-Americano e se tornou o maior vencedor da história da competição.

“Foi um Pan mais que especial para mim ao me tornar o maior medalhista da história de todos os jogos. Meu quarto Pan consecutivo. E também para o Brasil, que passa a ter um representante dentro desse recorde de medalhas”, ressaltou.

Ele acrescentou que a Bolsa Atleta, que recebe há dez anos, traz tranquilidade para se dedicar ao esporte. “Para muitos de nós, é [importante] não ter a preocupação fora do nosso esporte. A gente doa 100% do nosso tempo”, completou.

O também nadador Guilherme Guido, que ganhou medalha de prata nos 100 metros e ouro no revezamento medley, destacou o incentivo do governo para que os resultados positivos continuem.

“Importante continuar o investimento que o governo está fazendo e a gente vai continuar dando o máximo para buscar o pódio”, garantiu.

As 141 medalhas conquistadas pelos atletas brasileiros no Pan-Americano e as 257 conquistadas pelos paratletas no Parapan, em Toronto, no Canadá, mostram a superação dos competidores e credenciam o Brasil a brigar pelo pódio nos jogos Olímpicos e Paralímpicos, no Rio 2016.

Campanha brasileira

O Brasil encerrou a participação nos jogos Pan-Americano de Toronto em terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Nesta edição, os brasileiros conquistaram 41 medalhas de ouro, 40 de prata e 60 de bronze, totalizando 141.

Em primeiro e segundo lugares ficaram os Estados Unidos com 265 medalhas (103 ouros, 81 pratas e 81 bronzes), seguidos do Canadá, com 217 (78 ouros, 69 pratas e 70 bronzes).

Mais de 70% dos competidores brasileiros são bolsistas do Ministério do Esporte.

Nos jogos Parapan-Americanos, o desempenho do Brasil foi ainda melhor. A delegação brasileira teve a campanha mais vitoriosa na competição com 257 medalhas conquistadas, que garantiram o primeiro lugar no pódio.

Foram 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes. Na segunda e terceira posição, ficaram Canadá e Estados Unidos, respectivamente, com 135 e 113 medalhas no total.

O Ministério do Esporte tem, ainda, dois convênios ativos com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro deles, de R$ 38 milhões, é destinado à preparação e treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades.

O outro convênio, de R$ 1,8 milhão, foi destinado a propiciar a participação da missão brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015.(Blog do Planalto)

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