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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Açúcar de coco é uma boa escolha para a saúde? Entenda a diferença dele

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Por: Uol – 05/05/2016 10h10

Queridinho das dietas das revistas e dos blogs, o açúcar de coco é a nova moda para quem quer emagrecer. Mas será que ele é mesmo uma escolha mais saudável? Este açúcar é feito do extrato das flores da palma de coco, e não é processado.

O açúcar de coco se tornou popular por promover baixo índice glicêmico (IG) –o que significa que o açúcar presente no alimento vai lentamente para a corrente sanguínea, explica a nutricionista Angela Bersch, do Hcor (Hospital do Coração). “Um alimento considerado de baixo IG é aquele com glicose menor que 70mg. O IG do açúcar de coco, por exemplo, é de 35mg. Já o do açúcar comum é 68mg.”

Os picos de açúcar estão associados a ocorrência de diabetes e ao chamado efeito rebote, segundo nutricionistas. Em resposta à alta do açúcar no sangue, o pâncreas produz grande quantidade de insulina e o alimento é digerido rapidamente. Comidas com baixo índice glicêmico reduziriam os níveis de glicose no sangue.

Para Bersch, essa dieta traz benefícios como redução do colesterol sintetizado pelo fígado e a diminuição dos níveis de ácido úrico. “Cerca de 100g do produto tem, aproximadamente, 50kcal a menos que a mesma quantidade de açúcar refinado [398 kcal]”. A nutricionista lembra, no entanto, que a recomendação de consumo de açúcar diário da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de entre 25g e 50g por dia (incluído o açúcar de bebidas e de comidas). Uma colher de sopa corresponde a 25g.

Entre os refinados e os orgânicos
Os açúcares vendidos no mercado são muito diferentes entre si. Os brancos são os refinados e os escuros os menos refinados. O refinamento é a introdução de produtos químicos para produção de um produto mais claro e fino. O açúcar mascavo e o demerara são mais escuros por não passarem por esse processo e com isso preservam mais o gosto da cana-de-açúcar. Com o refinamento, o açúcar perde os nutrientes e passa a oferecer apenas calorias.

Os orgânicos não utilizam nenhum produto químico, desde o plantio até a indústria. O light é a mistura do açúcar com adoçante e por isso, tem o gosto totalmente diferente dos demais. Já o açúcar de frutose é encontrado em frutas e vegetais.

Nem tudo é doce

A dificuldade ao substituir o açúcar refinado pelos orgânicos está no sabor. Por não passarem por processos químicos, eles não são tão doces, o que faz as pessoas aumentarem a quantidade usada.

“O ideal é substituir a quantidade e não aumentar a proporção. Neste caso, depende do objetivo do paciente. Se for o de reduzir calorias e não consegue se adaptar ao paladar menos doce, sendo necessário aumentar a proporção, não existe vantagem em substituir um açúcar pelo outro”, explica Bersch.

Para Denise Mafra, nutricionista da UFF, não existe o “açúcar ideal”. “Se existe um melhor? Na minha opinião, nenhum deles!”

Alimentos como macarrão, pão francês e até um pastel contêm carboidratos que se transformam em açúcar no organismo. O ketchup, por exemplo, é um molho com alto teor de açúcar.

Uma dica importante é ler as indicações nutricionais dos rótulos e saber interpretá-los: a ordem dos ingredientes é relativa à quantidade existente no produto. Se o açúcar estiver entre os primeiros da lista, significa que o produto tem muito deste ingrediente.

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