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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Juiz manda quebrar sigilo de policial que matou empresário

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Juiz manda quebrar sigilo de policial que matou empresário em MS

Por: G1MS – 09/02/2017 09h17

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Juri de Campo Grande Carlos Alberto Garcete de Almeida autorizouontem a quebra do sigilo telefônico do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, que é acusado de matar a tiros o empresário Adriano Correia do Nascimento, durante uma briga de trânsito, na avenida Ernesto Geisel, no dia 31 de dezembro de 2016.

Conforme a decisão, “serviços suplementares disponibilizados nas linhas, bem como transmissão de torpedos e mensagens de texto, inclusive das tecnologias SMS, MMS, WAP, WhatsApp, WEB, GPRS, WEP e POC, bem como a identificação dos dados cadastrais dos interlocutores que se comunicaram com a linha supramencionadas”.

O magistrado ainda determinou a perícia no aparelho telefônico do policial. Nos áudios das ligações que manteve contato com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), o acusado discutiu durante todo o tempo com as vítimas. Em um momento, o policial diz desconfiar de um dos ocupantes da caminhonete.
Almeida também solicitou o laudo do exame de corpo de delito de uma das vítimas atingidas por um disparo. O juiz pediu novas declarações do acusado sobre as divergências acerca da roupa dele, desde o momento dos disparos até a apresentação na delegacia.

Ricardo Su Moon responde ao processo em liberdade. Ele foi solto no dia 1º de fevereiro, depois que a Justiça aceitou a denúncia contra ele. Além do homicídio do empresário, o policial rodoviário federal responde também por duas tentativas, contra Agnaldo Espinosa da Silva e um adolescente. Os dois estavam com o empresário no veículo abordado por Moon durante a briga de trânsito.

Carlos Alberto Garcete aceitou também as qualificadoras de que o crime teria sido praticado por motivo fútil e do acusado ter se utilizado de recurso que dificultou a defesa da vítima. Mas rejeitou outros pedidos feitos pelo MP-MS, como a quebra dos dados do celular de Moon, já que esse procedimento já foi adotado pela Polícia Civil, no inquérito aberto para investigar o homicídio.

O magistrado também indeferiu o pedido do Ministério Público para que fossem apurados possíveis crimes praticados por policiais militares que atenderam a ocorrência no dia do crime. No despacho, Garcete assinala que já há inquérito policial militar aberto pela Corregedoria.

Policial foi solto em 1º de fevereiro depois da Justiça aceitar a denúncia (Foto: Fábio Rodrigues/TV Morena)

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