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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Com 34 impostos a menos, indústrias preferem o Paraguai

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21/03/2017 17h52 – Por: Da redação

Fiems, Governo do Estado e Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai assinaram, na manhã desta terça-feira (21), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), um protocolo de intenções para cooperação técnica, tributária, logística e de apoio institucional entre Mato Grosso do Sul e o país vizinho. A formalização foi o ponto alto do lançamento do projeto Indústria Sem Fronteiras, que busca atrair empreendimentos e investimentos de todo o Brasil para as cidades fronteiriças.

“O Paraguai têm despontado como como uma porta para grandes oportunidades, com uma série de benefícios fiscais e tributários. Enquanto o Brasil reúne uma gama de 35 impostos, o país vizinho tem apenas um. Precisamos considerar que a produção nacional vem sendo sufocada: ou fechamos as portas ou buscamos novas oportunidades. E a oportunidade mais palpável e viável, hoje, é a instalação no Paraguai, com observância aos critérios do programa Fomentar Fronteiras, do Governo do Estado, e da Lei de Maquila, do governo paraguaio”, detalhou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.

Segundo Longen, o projeto Indústria Sem Fronteiras reúne informações a respeito da implantação de empresas de capital brasileiro nos municípios paraguaios. “Pelo menos 120 indústrias de vários Estados procuram suas respectivas Federações todos os meses em busca dessas informações. A Fiems fez um compilado e vai responder as dúvidas recorrentes dos empresários, promovendo assim a industrialização das cidades fronteiriças” esclareceu, citando o hot site do projeto: www.industriasemfronteiras.com.br.

O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, reforçou a ideia de que o país vizinho é um ambiente de negócios propício para investimentos, com retorno financeiro garantido. “Temos quatro importantes eixos responsáveis pela alta competitividade do país: energia com bom preço, impostos baixos, regime laboral que permite acordos amigáveis e alto grau de produtividade da mão de obra. O Paraguai quer ser o melhor sócio do Brasil, e acredito que o mês de março de 2017 entrará para os registros históricos como o início da verdadeira integração entre Paraguai e Brasil”, disse.

O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, ratificou o posicionamento favorável do Governo em relação ao Paraguai. “Ficamos muito tempo voltados para o Oceano Atlântico, para o Sudeste do Brasil, e demoramos demais para olhar para o lado oposto, tão mais próximo de nós. A pior crise econômica que o país já enfrentou nos trouxe onde estamos hoje, discutindo alternativas altamente viáveis para a retomada do crescimento. Vivemos tempos de economia globalizada, em que o crescimento não tem fronteiras, e em que se faz necessário esclarecer que empresas instaladas em municípios fronteiriços trazem benefícios para ambos os países”, disse.

Os governadores dos departamentos paraguaios de Amambay, Pedro Gonzáles Ramirez, e de Alto Paraná, Justo Zacarías Irún, aproveitaram a oportunidade para ressaltar que fronteiras devem unir, e não dividir esforços. “O departamento de Alto Paraná já atraiu uma quantidade interessante de empresas brasileiras. Agora, com o projeto da Fiems, a integração das cadeias produtivas fluirá com ainda mais facilidade e nos tornaremos uma força única, para produzir ainda mais e sermos ainda mais competitivos perante o mundo”, pontuou Justo Zacarías,

O presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa da Mato Grosso do Sul, deputado estadual Paulo Corrêa, destacou as muitas oportunidades oferecidas pelo país vizinho, que alcança a marca de crescimento de dois dígitos por ano. “Nossas semelhanças vão além da cultura, da culinária. Também somos bons empreendedores e eu garanto que empreenderei todos os esforços possíveis na ALMS para que tenhamos sucesso com o projeto”, afirmou.

O objetivo do Indústria Sem Fronteiras é fornecer informações ao empresário sobre as vantagens competitivas de implantar um empreendimento na região de fronteira, por meio dos mecanismos do Programa Fomentar Fronteiras, criado por meio do Decreto nº 14.090/2014, e da chamada Lei de Maquila, que preveem a isenção de impostos, além de apresentar a infraestrutura desses municípios fronteiriços, como a logística de transportes, custo da energia e água, mão de obra e, ainda, locais adequados para instalação do empreendimento. “É muito importante deixar claro que nosso objetivo é usar as ferramentas de integração do Fomentar Fronteiras com a Lei de Maquila e a ação dos prefeitos fará a diferença”, emendou o presidente da Fiems.

Ao lançar o Indústria Sem Fronteiras, Fiems prevê mais oportunidades aos empresários do Estado

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