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Prefeitos criticam sistema econômico “torto” e defendem projetos inovadores

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Prefeitos criticam sistema econômico “torto” e defendem projetos inovadores visando governabilidade

03/08/2017 16h17 – Por: Willams Araújo/Conjuntura online

Aberta na manhã desta quinta-feira (3) na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), a edição nacional do “Diálogo Municipalista – Desenvolvimento territorial: Nova Agenda Urbana” centrou críticas ao sistema econômico do país e defendeu novas mobilizações dos prefeitos como forma de garantir novas conquistas em favor dos municípios.

Promovido pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), o evento foi aberto pelo vice-presidente da Assomasul e prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, representando o presidente Pedro Caravina que não pôde participar devido a eventos no município de Bataguassu, o qual administra.

Rosalin destacou a importância dos debates em torno de temas municipalistas, exaltando a capacidade de mobilização e o suporte que a CNM tem dado aos prefeitos brasileiros, sobretudo, as conquistas obtidas ao longo de anos por meio de grandes movimentos visando à captação de recursos extras.

O prefeito ressaltou a necessidade da troca de informações entre os gestores públicos e defendeu projetos inovadores como saída para a crise econômica que reflete negativamente principalmente nas finanças municipais.

Ele elogiou a estrutura da CNM, a qual a Assomasul é filiada, destacando como um dos grandes serviços o software de Gestão Pública Urbem. Desenvolvido pela entidade, o software auxilia nas gestões administrativa, patrimonial, financeira, tributária, de recursos humanos, e de prestação de contas das prefeituras.

SISTEMA TORTO

Em discurso, o vice-presidente da CNM, GlademirAroldi, fez duras críticas ao governo federal em decorrência de uma série de fatores que tem agravado a situação dos municípios brasileiros.

“A CNM tem uma grande força no cenário político e administrativo, mas não teria se não fosse à união dos municípios”, pontuou, citando como um dos exemplos de conquista a derrubada do veto presidencial ao projeto do ISS (Imposto sobre Serviços) que acabou beneficiando as prefeituras.

Em maio, o Congresso Nacional rejeitou o veto presidencial ao Projeto de Lei Complementar 366/13, permitindo a transferência da cobrança do ISS, atualmente feita no município do estabelecimento prestador do serviço, para o município do domicílio dos clientes nas operações com cartões de crédito e débito, leasing e planos de saúde.
A cobrança do tributo sobre planos de saúde deverá representar mais de R$ 8 bilhões aos cofres dos municípios.

Ele também apontou como outra grande conquista o repasse extra de 1% do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), recursos transferidos em julho para às prefeituras.

“Como se muda isso num país que tem um sistema torto que acaba jogando a responsabilidade para os gestores?” questionou. “Se muda como muito esforço e com a união de todos”, acrescentou, dizendo que houve muitos avanços, porém, segundo ele, pode avançar muito mais por meio das mobilizações organizadas pela CNM com apoio das entidades regionais.

O Diálogo Municipalista continua até o fim da tarde desta quinta e terá sequencia na sexta-feira com extensa programação de debates de vários temas, como queda de receita, repatriação de recursos do exterior, parcelamento dos débitos, lei do ISS, Lei de Responsabilidade, etc.

Prefeitos criticam sistema econômico “torto” e defendem projetos inovadores

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