21/11/2017 14h47 – Por: Da redação
A quadrilha desarticulada na manhã desta terça-feira (21) em Campo Grande fez cerca de 25 mil vítimas em todo o país e um prejuízo ainda não calculado, mas que deve passar de milhões de reais. A organização criminosa se valia da falsa redistribuição de comissões das vendas de uma mina de ouro explorada há décadas, para induzir investimentos em dinheiro, oferecendo lucros exorbitantes de até 1.000 %.
Essa é a estimativa do dano que um grupo suspeito de crimes contra o mercado financeiro e formação de quadrilha preso nesta terça-feira (21) na operação Ouro de Ofir da Polícia Federação e Receita Federal causou. Em MS os golpes seriam aplicados pela Company Consultoria.
Segundo o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Cléo Mazzotti, um dos golpes aplicados pelo grupo consistia em prometer a investidores um retorno milionário com a repatriação de uma corretagem da venda de ouro de uma fictícia mina de ouro na Bahia.
Outro golpe, de acordo com Mazzotti, prometia quantias também milionárias com a liberação de uma antiga Letra do Tesouro Nacional (LTN), mas também mediante pagamento prévio.
Em coletiva de imprensa na Superitendência Regional da PF, em Campo Grande, os delegados Cléo Mazzoti e Guilherme Farias, juntamente com Henri Tamashiro, delegado da Receita Federal, afirmaram que ainda há um quarto suspeito foragido. O esquema movimentou cifras milionárias, se pautando na crença das pessoas de que estavam colocando suas finanças sob a tutela de uma empresa responsável.
