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terça-feira, 23 de abril de 2024

Maria Vitória é uma história de milagres, afirma casal

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Welton Pereira de Souza, de 30 anos, conta que, aos cinco meses de gestação da esposa, Shislene (Leninha), de 31 anos, foi diagnosticada que a bebê estava com uma má formação – pés tortos congênitos, hidrocefalia e coluna aberta

Por: Douradosagora – 25/05/2016 10h51

Maria Vitoria, hoje com dois anos e três meses, é exemplo de força e superação. O pai Welton Pereira de Souza, de 30 anos, conta que, aos cinco meses de gestação da esposa, Shislene (Leninha), de 31 anos, foi diagnosticada que a bebê estava com uma má formação – pés tortos congênitos, hidrocefalia e coluna aberta.

“O médico não soube explicar que esses fatos seriam conseqüência da então chamada “mielomeningocele” uma doença não tão rara mais com pouco tratamento ainda dentro da barriga da mãe, e infelizmente indicaram o aborto. Muito desespero, nosso chão abriu e ficou a dor; em poucos minutos esquecemos que antes de decidir ter filhos oramos a Deus e pedimos que ele nos concedesse um bebê, achamos que após 6 anos de casado já estava na hora, assim Deus ouviu nossa oração, e pedimos Senhor seja feita sua vontade”, conta o pai.

No dia 23 de novembro de 2013, o casal conseguiu uma consulta com Enestro Figueroa, em Campo Grande, e ficaram sabendo que a bebê tinha a doença que ocasionava a hidrocefalia, pés tortos congênitos e coluna aberta.

O casal largou tudo, emprego, família e foram para São Paulo. “Deus já tinha preparado tudo, o obstetra Antonio Moron, um anjo de Deus na terra, disse: vocês crêem em Deus? Pois sou um instrumento dele na terra e tudo dará certo”, disse o pai. Os dois saíram do consultório com a cirurgia marcada para o dia 9 de dezembro de 2013.

Com uma liminar internamos no dia marcado, a cirurgia ocorreu tudo bem durou 6 horas. “Abriram minha barriga, trouxeram parte do útero para fora e abriram torno de 10 centímetros, já na altura da enfermidade e sem tirar boa parte do liquido amniótico já fecham a coluna da bebê, que tinha apenas 600 gramas”, conta a mãe.

Passaram-se dois meses e a bebê nasceu. Durante o parto, quebrou a perna, nasceu cianótica e com mecônio, foi entubada e após 2 horas começou a respirar sozinha. ]

A fratura consolidou em 7 dias de UTI, no 26º dia coloram a válvula no crânio da bebê para drenar a água da cabeça, com 34 dia teve alta e foi para casa. A válvula entupiu após dois meses e a familia voltou para São Paulo.

“Fizeram a troca e cirurgias de tendão de Aquiles, voltamos para casa e logo fomos para Brasilia ao Hospital de reabilitação Sarah, onde fazemos nossos exames e acompanhamento a cada 6 meses. Graças a Deus temos uma família e amigos que estão sempre presentes, e nos ajudaram fazendo rifa, mandando ajuda orando por nós e por isso que estamos vencendo apesar de sermos de denominação diferentes mas servimos ao mesmo Deus”, conclui Welton Pereira de Souza.

O motivo de contar toda esta história? O pai da menina dá a resposta: “Queremos ajudar mães que vierem a diagnosticar ainda na gestação a doença Mielomeningocele”.

Interessados em saber mais sobre o caso e colher informações sobre profissionais, devem ligar para o telefone 67-9919-9201 Leninha (a mãe).


Pais e a filha Vitória



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