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sábado, 20 de abril de 2024

OPAS premia ONG brasileira por defender controle do tabaco

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Hoje – Dia Mundial de Combate ao Fumo –, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) vai premiar o organismo não governamental brasileiro Aliança de Controle do Tabagismo por seus esforços para promover a adoção da embalagem padronizada de maços de cigarro no Brasil.

Por: ONU – 31/05/2016 09h02

Aliança de Controle do Tabagismo vai receber premiação anual da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) por promover a adoção da embalagem padronizada de maços de cigarro no Brasil. Pesquisadores do Canadá e Estados Unidos também serão premiados.

Tabaco é único produto de consumo legal que mata até metade de seus usuários habituais. Quase 6 milhões de vidas são perdidas por ano devido a doenças relacionadas à substância.

Hoje – Dia Mundial de Combate ao Fumo –, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) vai premiar o organismo não governamental brasileiro Aliança de Controle do Tabagismo por seus esforços para promover a adoção da embalagem padronizada de maços de cigarro no Brasil.

A iniciativa está prevista pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS) e busca restringir ou proibir o uso de logos, cores, imagens da marca ou informações nas embalagens de cigarros. Apenas os nomes da empresa e do produto em cor e fonte padronizadas seriam permitidos.

O tabaco é o único produto de consumo legal que mata até metade de seus usuários habituais. A nível mundial, uma pessoa morre com doenças relacionadas ao tabaco a cada seis segundos aproximadamente – o equivalente a quase 6 milhões de vidas perdidas a cada ano.

A estimativa é de que, para 2030, este número deva subir para 8 milhões de pessoas e mais de 80% das mortes evitáveis acontecerão entre indivíduos que vivem em países de baixa e média renda.

No Brasil, a Aliança de Controle do Tabagismo promove campanhas nas redes sociais e na mídia em defesa desta medida da Convenção, além de fazer pressão junto ao Congresso Nacional. A ONG também luta para rebater e invalidar argumentos da International Tobacco Growers Association, considerados “falaciosos”.

A Aliança conseguiu o apoio da sociedade civil às embalagens padronizadas e o suporte a outras medidas de controle do tabaco entre membros de associações médicas, grupos de defesa de pacientes com câncer, grupos de saúde da mulher e outros que defendem meios de vida sustentáveis.

Além da ONG brasileira, dois acadêmicos – um do Canadá e outro dos Estados Unidos – vão receber a premiação regional anual da OPAS, World No Tobacco Day 2016.

O professor da Escola de Saúde Pública e Sistemas de Saúde da Universidade de Waterloo, do Canadá, David Hammond, será reconhecido por sua experiência na promoção da regulação das embalagens de tabaco. O especialista já atuou junto ao governo da Austrália e à Comissão Europeia, além de defender governos em litígios envolvendo a indústria do tabaco.

Já o norte-americano James F. Thrasher, docente associado da Universidade da Carolina do Sul, será premiado por suas pesquisas sobre embalagens e rotulagens nos produtos derivados do tabaco e os efeitos da comunicação e de políticas de massa na percepção e no comportamento relacionados ao tabagismo.

“Os ganhadores deste ano ajudaram a construir a base de evidências referentes ao impacto dos maços de cigarros e às advertências sanitárias sobre o consumo do tabaco e como a sociedade civil pode ajudar no controle total do tabaco, como aconteceu no Brasil”, explicou a assessora da OPAS, Adriana Blanco.

Tabaco é único produto de consumo legal que mata até metade de seus usuários habituais. Quase 6 milhões de vidas são perdidas por ano devido a doenças relacionadas à substância.

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