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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Tratamento de crianças é foco de ação do Instituto Nacional de Cardiologia

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Portal Brasil 28/07/2017 10h17

Unidade do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) firmou parceria com a Associação Saúde Criança, para expandir o tratamento para crianças e adolescentes.

A ação permite que as famílias dos pacientes, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade social, recebam a primeira avaliação em domicílio e sejam beneficiadas com melhorias para a casa e a alimentação.

Melhora de condições

A cada mês, cinco novas famílias passarão a participar do trabalho conjunto da Associação Saúde Criança com o INC.

As crianças que participam das ações da associação, na maioria das vezes, têm doenças crônicas ou muito graves que levam a internações.

Por isso, a melhoria das condições de vida ao seu redor, inclusive de infraestrutura e moradia, é importante para que o pequeno paciente cresça sem precisar recorrer tanto aos serviços hospitalares.

“A gente pré-seleciona as famílias de pacientes que mais têm déficit social, e a maioria delas tem. A associação avalia as condições de vida e até a residência dessas crianças e adolescentes, os reinsere no meio social”, esclarece a coordenadora de Planejamento do INC, Flavia Motta.

“Eles têm uma casa onde muitas vezes é preciso fazer melhorias e a associação realiza, dá alimentação, fornece medicação e passagens quando a família não pode pagar. Todo mês, faz o controle para saber se a criança está vindo ao INC. É um grande apoio.”

Acompanhamento

Cada família indicada pelo INC à Saúde Criança passa a ser acompanhada por uma equipe de assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e advogados, entre outros especialistas.

No período de dois anos contínuos desse trabalho, ocorrem orientações e ações com cada membro da família, para que possam superar a situação de vulnerabilidade da criança ou adolescente e de seus parentes.

O INC procura, com a parceria, ajudar a recuperar e reestruturar famílias de baixa renda que não tenham condições de arcar com as despesas do tratamento como, por exemplo, medicamentos, passagem/transporte para ir às consultas e exames.

Aumento

Esse serviço qualifica ainda mais o atendimento do INC, que, somente no ano passado, aumentou em 24% as cirurgias e em 10% as consultas ambulatoriais de crianças e adolescentes. Em 2016, o número consultas desse público chegou a 7.457, já o número de cirurgias foi de 271.

São em média 2,5 mil ecocardiogramas e 450 cateterismos por ano de crianças e de adultos congênitos (como são chamados os pacientes que têm a doença desde pequenos).

Todos os dias, há 12 novas consultas de crianças e adolescentes com suspeita de doenças cardíacas no INCDivulgação/INC

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