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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Atendimento ‘empurra-empurra’ dificulta tratamento de câncer

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Por: Flávio Verão – 27/07/2016 14h37

Familiares de pacientes com câncer estão indignados com a forma de atendimento que vem sendo realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Dourados. Na manhã desta quarta-feira (27) eles protestaram em frente o setor de oncologia, também conhecido como ‘Hospital do Câncer’.

Carla Barros acompanha a mãe que faz tratamento há três anos e diz que nas últimas semanas ocorre um jogo de ‘empurra-empurra’ que tem dificultado o atendimento.

Em decorrência da briga judicial entre o Hospital Evangélico e o Centro de Tratamento do Câncer (CTCD), empresa responsável pela administração do Hospital do Câncer, a justiça determinou que as duas unidades passassem a atender os pacientes de câncer.

O Hospital Evangélico, por ser a unidade habilitada no Ministério da Saúde para tratamento de câncer, tornou-se a porta principal de acesso de todos os pacientes. Por ser detentor do equipamento de radioterapia, coube ao CTCD realizar este procedimento quando isoladamente ou em conjunto com a quimioterapia.

No entanto, essa divisão de atendimento tem prejudicado os pacientes. Carla diz que antes da determinação judicial os pacientes eram atendidos no prédio do Hospital do Câncer e com agilidade. Agora os pacientes estão misturados com demais especialidades.

“A consulta agora é marcada no pronto-socorro do Evangélico, enquanto exames e outros procedimentos são agendados em outros locais. A todo momento nos mandam para atendentes diferentes e isso atrasa tudo”, critica a filha de paciente. O problema é mais grave para quem é da região.

No manifesto de hoje os familiares de pacientes com câncer pediram que os atendimentos voltem a ser centralizados no prédio do Hospital do Câncer e que a justiça acabe com o impasse entre CTCD e Hospital Evangélico, pois o único prejudicado são os pacientes.

A queda de braço entre as duas unidades se arrasta há anos. Recentemente o Evangélico pediu a reintegração do prédio do Hospital Câncer, unidade que foi construída com doações da população. O CTCD tem contrato de permanência no local até 2019.

Familiares de pacientes querem que o atendimento de oncologia seja centralizado no Hospital do CâncerFoto: Divulgação

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