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terça-feira, 16 de abril de 2024

Droga avaliada em R$ 80 milhões ia abastecer grandes centros no País

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Droga incinerada e avaliada em R$ 80 milhões ia abastecer grandes

13/07/2017 06h39 – Por: Flávio Verão

fotos: Cido Costa/Douradosagora

As 38.688 toneladas de drogas incineradas, na manhã de ontem, pelo Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e a Delegacia de Repreensão ao Crimes de Fronteira (Defron) tem valor comercial de venda de aproximadamente R$ 80 milhões, aponta o delegado João Alves de Queiroz, da Defron.

Conforme noticiado ontem, pelo Douradosagora 38,66 toneladas de maconha e 19.869 quilos de cocaína foram apreendidos na região da grande Dourados. Segundo o delegado João Alves de Queiroz, da Defron, a droga incinerada

Além de maconha e cocaína foram incinerados haxixe, crack, lança perfume, todos resultados de apreensões após investigação da própria Defron, e de fiscalizações das estradas feita pelo DOF na região de fronteira do Estado, além de drogas pertencentes a inquéritos das delegacias de Policia Civil das comarcas de Dourados, Caarapó, Rio Brilhante e Nova Alvorada. As apreensões das drogas ocorreram entre os meses de maio e julho deste ano.

Tem sido cada vez mais crescente o número de apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul. O DOF, por exemplo, apreendeu quantitativo de entorpecentes no primeiro semestre deste ano que superou toda apreensão anual do Departamento, desde sua criação há 30 anos. De janeiro até o dia 5 de julho foram 63.107,764 toneladas de drogas pegas com traficantes na faixa de fronteira do Estado, um recorde se comparado à estatística do ano passado – 60.2 toneladas.

O volume de drogas incineradas ontem corresponde a somente uma parte das apreensões ao longo de 2017, já que esta foi a quarta incineração realizada pelo DOF e Defron neste ano. O delegado João Alves de Queiroz explica que as ações de combate ao tráfico foram intensificadas e o aumento da apreensão reflete na maior efetividade da polícia, com efetivo reforçado.

Para o comandante do DOF, Kleber Haddad, trabalho de inteligência da polícia tem sido fundamental no recorde de apreensão. “Estamos com equipes em pontos estratégicos, fechando o cerco contra o crime”, afirma. Um dos diferenciais do Departamento tem sido a troca de turno dos policiais, que passou a ser realizada nos pontos de barreira, não mais na sede do DOF. “Isso garante policiamento constante em locais estratégicos”, garante Haddad.

Se por um lado as apreensões tem causado prejuízo aos traficantes, por outro o Estado tem assumido cada vez mais a responsabilidade de manter detentos na cadeia. Muitos deles são de outras regiões do país. O impacto do tráfico para o erário sul-mato-grossense é de aproximadamente seis mil detentos cumprindo pena por este crime, custo de R$ 11 milhões mensais aos cofres públicos.

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