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sábado, 20 de abril de 2024

Fiocruz traz mestrado a Dourados

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Marli Lange

A cidade de Dourados recebe o curso de mestrado trazido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ligada à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O mestrado profissional conta com o financiamento da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Em Dourados, o curso tem a parceria da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A aula magna de hoje, às 18h30, no anfiteatro da unidade I da UFGD, na Vila Progresso, trará o pesquisador do Departamento de Endemias da Fiocruz, Paulo Basta. Também vai contar com o professor de Clínica Médica da Faculdade de Vigilância de Saúde da UFGD, Júlio Croda. Eles vão proferir palestras sobre “Tuberculose na População Indígena” e “História Natural da Tuberculose na Cidade de Dourados”.

O evento de hoje é a primeira das sessões públicas que serão realizadas uma quarta-feira de cada mês durante o curso de mestrado previsto para durar dois anos. A sessão é aberta ao público em geral e sempre trará temas de interesse geral da sociedade.

De acordo com Júlio Croda e a pesquisadora da Escola de Saúde Pública do Rio de Janeiro, Mariza Theme, o curso de mestrado em Vigilância e Saúde tem como objetivo oferecer aos gestores e profissionais da saúde uma formação para quem desempenha atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico no combate a epidemias de doenças nas fronteiras do Brasil com o Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia.

Com a abertura desta turma, a UFGD será a primeira universidade do Brasil a sediar um mestrado profissional da Fiocruz com participação internacional, e também única universidade das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil onde a Fiocruz oferece este mestrado voltado para profissionais que trabalham em cidades próximas a fronteiras nacionais.

De acordo com Júlio Croda, o curso trará um impacto bastante grande para Dourados, pois vai proporcionar melhoria do atendimento em saúde em toda região e cidades da fronteira. Vão participar do curso 20 profissionais que já atuam na área de saúde, que terão aulas uma semana por mês, num período de dois anos. “A iniciativa representa uma inserção importante da UFGD no cenário nacional no que diz respeito à formação qualificada em nível de pós-graduação na área de Saúde e que vai valorizar os profissionais que participarem”, afirma Croda.

Ele explica que atualmente a Faculdade de Ciências da Saúde já conta com um mestrado acadêmico na área de Ciências da Saúde. E com o mestrado profissional da Fiocruz, em Vigilância em Saúde nas Fronteiras, deverá ser ofertado para 2011, mais 40 vagas em nível de mestrado. Com a futura instalação da Fiocruz em Mato Grosso do Sul, serão estabelecidas parcerias para o desenvolvimento da pesquisa em na área de saúde na região da Grande Dourados. “O objetivo maior é que nos próximos três anos, possamos ofertar o primeiro curso de doutorado na área de saúde da região”, comenta o professor Júlio Croda.

FRONTEIRAS

De acordo com a pesquisadora da Fiocruz, Mariza Theme, as vagas do mestrado são destinadas a profissionais que já têm graduação e que atuam na área de vigilância em saúde na Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul e nas regionais de saúde, nas secretarias municipais de Saúde, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Hospital Universitário da UFGD e no Ministério de Saúde Pública e Bem-Estar Social do Paraguai.

Ela explica que ao final do curso, essa turma de mestres irá elaborar propostas consistentes e que contribuam para a construção de um sólido sistema de vigilância em saúde nos estados e municípios localizados nas faixa de fronteira do Brasil, além de possibilitar intercâmbio científico e cultural entre as instituições de saúde desses quatro países vizinhos.

Professores Júlio Croda da UFGD e a pesquisadora da Fiocruz, Mariza Theme

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