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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Livros artesanais são tema de oficina do Arrebol Coletivo no Proler

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Os fundadores do Arrebol Coletivo, Fernanda Ebling e Luciano Serafim, ministraram a oficina “Livro, objeto livre!”, durante o Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), realizado no Simted Dourados.

Por: Douradosagora – 25/07/2016 06h22

Inspirada em experiências vividas pelos ministrantes no Ensino Médio e em sua atuação no mercado editorial com o Arrebol Coletivo, a oficina apresentou aos professores duas técnicas de produção de livros artesanais, que podem ser feitos com os textos escritos pelos alunos em sala de aula. Foi abordado todo o processo de editoração, desde a preparação dos textos e a confecção dos livros até o lançamento das obras.

“O livro é o objeto ícone da vida escolar, onde tradicionalmente está registrado o conhecimento. Ao se envolver na produção dos seus próprios livros, os estudantes certamente darão um novo significado à produção textual exigida na escola”, afirmou Luciano Serafim.

Fernanda Ebling ressalta o caráter multidisciplinar da produção de livros artesanais. “Começa pela questão da sustentabilidade, ao se reaproveitar embalagens e outros tipos de papel na confecção, mas também com relação aos temas das obras, podendo ser aproveitadas em todas as disciplinas. Assim como os professores de Língua Portuguesa e Literatura podem fazer com suas turmas livros de ficção e poesia, um professor de História pode propor livros sobre a história da escola ou do bairro”, sugeriu.

O Arrebol Coletivo foi fundado em 2013, com o objetivo de publicar autores de Mato Grosso do Sul, em livros confeccionados artesanalmente. Foram lançados sete volumes de contos e poemas, que podem ser adquiridos pelo site ou pela fanpage da editora no Facebook.

LITERATURA INDÍGENA

O Proler também contou com o minicurso “Literatura indígena na sala de aula”, ministrado pela pesquisadora Kelly Mara Soares Dornelles, mestranda em Letras pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). Ela apresentou algumas estratégias de mediação de leitura a partir de quatro obras infanto-juvenis escritas por autores indígenas.

“Estudar a Literatura Indígena e nativa em sala de aula é de grande importância para o aluno conhecer a cultura e a representação da imagem do indígena escrita por ele mesmo. Alguns títulos relevantes são disponibilizados pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola, o PNBE, em escolas públicas de todo o país. Acreditamos na leitura como instrumento na formação do leitor e de humanização. Espera-se que com olhar dos educadores e alunos voltados cada vez mais para esse universo em constante mudança, surjam novos escritores indígenas interessados em defender sua cultura, propagando suas raízes através da literatura”, afirmou Kelly.

Os minicursos são realizados aos sábados, destinados a professores, acadêmicos e comunidade em geral. A iniciativa é do Comitê do Proler Dourados, em parceria com a Facale (Faculdade de Comunicação Artes e Letras) e o Simted Dourados.

Arrebol Coletivo no Proler: produção artesanal de livros é uma iniciativa sustentável e multidisciplinar.

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