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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Paciente pode ficar paraplégica por falta de cirurgia

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Paciente pode ficar paraplégica por falta de cirurgia em Dourados

Dona de casa está há dois anos tentando uma vaga na cirurgia de hérnia de disco. Secretário de Saúde Vidigal diz que vai analisar o caso e pedir providências

Por: Valéria Araújo – 17/01/2017 07h18

A dona de casa Cristiane Zenaide dos Santos Araújo, de 38 anos está correndo o risco de ficar paraplégica por falta de uma cirurgia que precisa fazer de hérnia de disco. Há dois anos ela tenta conseguir na Justiça, mas sem resposta. No ano passado o problema se agravou e a hérnia começou a comprimir a medula. O laudo médico diz que ela precisa de procedimento cirúrgico com urgência, já que pode perder os movimentos das pernas.

Segundo o diagnóstico, trata-se de uma desidratação do disco L5-S1, extrusão discal póstero mediana em L5-S1 comprimindo a face ventral do saco dural, desviando posteriormente a raízes neurais da cauda equina, com componente assimétrico para a esquerda que mantém contato com a raíz S1.

Como não conseguiu atendimento na rede pública, Cristiane procurou a Justiça, mas o processo segue sem que ela tenha uma resposta.

Cristiane disse que está desesperada com a possibilidade de perder os movimentos das pernas. Ela sofre com muitas dores e as tarefas comuns do dia a dia ela já não consegue fazer. “Para agravar a situação, não estou conseguindo cuidar do meu filho que tem deficiência e que precisa de mim. Estou numa situação desesperadora. Eu quero garantir o meu direito ao acesso a Saúde, já que é para isto que pagamos nossos impostos”, destaca.

Cristiane diz que já tem perdido os movimentos temporariamente e que se está em pé é graças aos medicamentos fortes que tem tomado para poder suportar a dor. “Eu não tomo banho mais sozinha, não lavo louça, não consigo cozinhar e nem cuidar do meu filho. Estou numa situação deplorável”, lamenta.

Prefeitura

O secretário de Saúde de Dourados, Renato Vidigal explica que Dourados possui hoje 11 médicos ortopedistas, mas que as cirurgias são feitas em Campo Grande que é o local de referência.

Vidigal acrescentou ainda que está trabalhando para que, em no máximo dois anos, o serviço seja oferecido em Dourados, mas que por enquanto segue na capital, que tem que oferecer a vaga. No caso de Cristiane, o secretário disse que vai entrar em contato para que ela possa ir até a Secretaria. O objetivo é analisar o caso dela para encontrar uma saída para que ela seja atendida o quanto antes.

Como não conseguiu atendimento na rede pública, Cristiane procurou a Justiça, mas o processo segue sem que ela tenha uma resposta.foto - Hedio Fazan

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