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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Aumenta a demanda por serviços no transporte, mas empregos ainda registram queda

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24/04/2018 13h14

Os setores de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio cresceram neste início de ano. Nos dois primeiros meses de 2018, houve alta de 2,2% na procura pelos serviços de transporte (volume de serviço).

O incremento da demanda em fevereiro foi de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2017, o que significa também uma retração de 0,3% em comparação com janeiro de 2018. Todos os segmentos, exceto o transporte aéreo, registraram aumento no volume de serviços.

Os dados são da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Possivelmente, o desempenho negativo do transporte aéreo está relacionado, entre outros fatores, aos resultados obtidos pelos serviços de transporte aéreo não regular e de táxi aéreo.

Os dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostram crescimento de demanda para os serviços de transporte aéreo de passageiros e cargas nos mercados doméstico e internacional.

No primeiro bimestre de 2018, a remuneração da atividade transportadora teve aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O incremento na receita nominal se deve à melhora nos segmentos de transporte terrestre e aéreo que, entre janeiro e fevereiro de 2018, tiveram alta de 6,1% e 6,4%, respectivamente.

Entretanto, no mercado de trabalho, o setor transportador segue fechando vagas formais de emprego. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, o setor de transporte, armazenagem e correio registraram redução de 5.148 postos em janeiro de 2018, sendo 4.221 relacionados a vínculos do transporte rodoviário (passageiros e cargas).

Esse número, apesar de negativo para o setor, mostra uma redução do ritmo de demissões em relação a janeiro de 2017, quando foram contabilizadas 11.961 vagas a menos para a atividade transportadora.

A melhora dos indicadores econômicos e do volume de serviços apresentada pela PMS ajuda a explicar o motivo da redução do ritmo de fechamento de vagas.

Foto: Arquivo CNT

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