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sexta-feira, 29 de março de 2024

Pesquisas com bagaço de cana começaram há mais de 20 anos

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O estudo tinha como base o uso de ácido sulfúrico na etapa de exposição da celulose do bagaço.

Em parceria na época com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) e com a Dedini Indústria de Base, o projeto nunca deslanchou e foi abandonado totalmente em 2004.

Apesar da frustração, o estudo trouxe ao CTC um conhecimento mais abrangente das características do bagaço da cana, conta Tadeu Andrade, diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa.

Descobriu-se, por exemplo, que o bagaço da cana, ao ser decomposto, traz três elementos químicos que podem gerar outras substâncias energéticas.

O primeiro deles é o “C6” (agrupamento de 6 átomos de carbono) que está presente em um terço do bagaço. Essa cadeia de açúcares já está sendo quebrada no atual processo de produção do etanol celulósico do CTC, por meio do uso de enzimas.

O desafio gira em torno da cadeia C5 (cinco carbonos), cujo processo de quebra ainda não foi descoberto pelas pesquisas.

“Quando isso acontecer, significará otimizar em muito a oferta de açúcares da celulose”. O bagaço tem as mesmas quantidade de C5 e C6, ou seja, 30% de cada uma delas, segundo Andrade.

A lignina que também representa um terço da composição do bagaço da cana é outra substância valiosa para as pesquisas. “Trata-se de um carvão verde, com poder calorífico maior do que o do próprio bagaço”, afirma o pesquisador.(Valor Online)

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