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quinta-feira, 28 de março de 2024

Dois são condenados a 24 anos por morte de radialista

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Dois condenados a 24 anos de prisão por morte de radialista

Por: Elizete Alves/Assecom MPMS – 28/07/2016 08h51

Após 15 horas de julgamento, o plenário do Tribunal do Júri da comarca de Sonora condenou por 24 anos de reclusão, em regime fechado, os réus Gelson S. e Denisson S., pelo assassinato do ex-radialista Simião da Silva, de 43 anos, com 17 golpes de facadas.

Os juízes populares reconheceram, a pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, as circunstâncias da emboscada e do meio cruel. O Juiz de Direito, Francisco Soliman, aplicou a pena de 12 anos de reclusão para cada réu, pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado.

De acordo com o Promotor de Justiça, responsável pela acusação em plenário, Marcos André Sant´Ana Cardoso, as provas produzidas no autos eram robustas e demonstraram o conspiração dos réus para matar a vítima. Ele explicou que, o homicídio foi duplamente qualificado, porque foi praticado por emboscada e meio cruel.

O júri reconheceu a emboscada, que tornou o homicídio em questão hediondo, já que os réus se esconderam no interior da casa da vítima, inclusive diminuindo a visibilidade, uma vez já que quebraram a lâmpada do quarto em que se esconderam.

O Tribunal do Júri também decidiu absolver os réus pelo crime de corrupção de menores, acatando a argumentação do advogado de defesa, Antonio João Rodrigues, de que o adolescente já estava corrompido na ocasião do crime, já que ostentava diversas passagens pela polícia e, atualmente, sendo maior idade, encontra-se preso por roubo no Estado de Alagoas.

Caso

De acordo com a Justiça, Gelson, de 20 anos e Denisson, de 23 anos, junto com um adolescente, no dia 3 de abril de 2015, assassinaram o ex-radialista da cidade de Sonora Simião da Silva, com 17 golpes de facadas.

Cada um dos agressores se armou com uma faca e foi para a casa da vítima, por volta das 5h, que não estava no local. Os autores ingressaram no imóvel e quebraram a lâmpada de um dos quartos, para esperarem a vítima escondidos no escuro. No momento em que Simião chegou, foi atacado pelos réus e pelo adolescente. A vítima morreu em decorrência de 17 golpes de faca. Logo após matarem Simião, eles esconderam as armas e foram se divertir em uma peixada na casa do padrasto de Gelson.

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