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quinta-feira, 25 de abril de 2024

PF aborta consórcio de tráfico de drogas e lavagem em MS

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PF aborta consórcio de tráfico de drogas e lavagem em MS, SP e PR

Droga era transportada para o Brasil, Bolívia, Colômbia e Espanha

Por: Douradosagora – 29/06/2016 10h44

A Polícia Federal deflagrou hoje operação contra o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Os policiais estão cumpridos 81 mandados judiciais, sendo 14 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão em imóveis, 43 de busca e apreensão de veículos e 7 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Até agora, 11 foram presos. As cidades alvo são Londrina e Araucária, no Paraná; Corumbá, no Mato Grosso do Sul; e Martinópolis, Presidente Prudente e capital, em São Paulo. A ação conta com a participação de 150 policiais federais.

A investigação, que começou em janeiro de 2015, identificou que um dos grupos responsáveis pelo transporte de cocaína estava instalado em Londrina (PR). De acordo com nota da PF, os traficantes distribuíam o narcótico para o Brasil, Bolívia, Colômbia e Espanha. Um casal boliviano, responsável pelo envio de cerca de duas toneladas de cocaína por mês ao Brasil, foi preso.

O transporte da cocaína era feito em carretas com fundos falsos, camuflados sob cargas de grãos, entre outros. Conforme a PF, os condutores estavam cientes que transportavam droga.

O nome da operação batizada de Quijarro é referência à cidade boliviana que faz fronteira com Corumbá e de onde partia a droga para o Brasil.

Além de tráfico internacional de drogas, também estão sendo investigados crimes como lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, falsificação de documentos públicos e privados, furto, roubo, homicídio e organização criminosa. Se forem condenados, os presos poderão cumprir mais de 20 anos de prisão.

Desde o início das investigações já foram apreendidas mais de três toneladas de cocaína. Também foram sequestrados cerca de 10 milhões de dólares do núcleo boliviano da quadrilha e foram identificados no Brasil os imóveis que eram utilizados como uma espécie de depósito de carregamento, descarregamento e confecção de fundos falsos. Sete imóveis no Brasil já foram identificados e diversas contas bancárias dos investigados também foram bloqueadas.

De acordo com a PF, o transporte da cocaína era feito em caminhões e carretas com fundos falsos, que normalmente levavam cargas lícitas na tentativa de driblar a fiscalização

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