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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Polícia investiga ameaça de suicídio coletivo e mutilações

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Polícia investiga ameaça de suicídio coletivo e mutilações em São Gabriel do Oeste

Douradosagora- 27/09/2016 07h37

A polícia investiga suposta mobilização para um suicídio coletivo que estaria sendo combinado via whatsApp por um grupo de cerca de 20 estudantes. O caso, que veio à tona semana passada, vem mobilizando autoridades de São Gabriel do Oeste (MS).

Na cidade de 25 mil habitantes, pelo menos dez meninas com idades entre 12 e 16 anos teriam se automutilado e, conforme divulgado, entre 3 e 4 estudantes teriam cortado os próprios braços utilizando apontadores de lápis, gilete e estiletes. O grupo se autointitula “suicidas anônimos”. A situação mobiliza educadores, Conselho Tutelar, Ministério Público Estadual, pais e a polícia.

“Elas [alunas que cortaram os braços] dizem que estão atravessando por problemas e ninguém pode ajudá-las. Isso pode ser um dos primeiros passos para se chegar ao suicídio”, disse uma conselheira tutelar ao Midiamax.

A conselheira afirmou ainda que, quando conversam com as adolescentes, elas contam que enfrentam problemas, mas não revelam quais. “Elas contam que, ao se cortarem, aliviam a dor, apenas”, afirmou.

Nos últimos nove meses, seis pessoas se mataram no município, todas com menos de 20 anos. A informação é do Midiamax, que esteve naquele município.

Na sexta-feira passada (23), circulou pelo WhatsApp uma mensagem dizendo que um grupo de 20 adolescentes estaria motivado a se matar. O ato seria um meio de “homenagear” uma garota de 16 anos que havia se matado, em agosto passado, dois dias depois do namorado de 19 anos ter morrido em um acidente de motocicleta.

Dois dias antes das mensagens, um menino de 15 anos matou-se enforcado, em Campo Grande. O pai disse ao Midiamax que o filho “nem sequer” conhecia a garota de 16 anos que também se matou enforcada e que o menino não participou de qualquer movimento ligado ao episódio.

O delegado Fábio da Silva Magalhães conseguiu, até sexta-feira passada, identificar seis garotas que seriam integrantes do grupo criado no WhatsApp. Ele tinha ouvido quatro adolescentes e todas elas negaram que participavam de alguma conversa compartilhada que tratava de suicídio.

Foram dois casos seguidos de suicídio foto - Henrique Kawaminami / Midiamax

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