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sábado, 20 de abril de 2024

Policiais cobram 16% de reposição e melhores condições de trabalho

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Categorias filiadas a seis sindicatos da PM e Bombeiros reivindicam também melhores condições de trabalho no setor de segurança pública

Por: Maria Lucia Tolouei – 26/05/2016 08h18

Policiais militares filiados a seis sindicatos em Mato Grosso do Sul seguem reivindicando a reposição dos 16% relativos ao índice de inflação do período e aguardam uma posição do governo. Eles estão nos quartéis e nas ruas para atender as ocorrências graves. A informação foi repassada, esta manhã, ao Douradosagora.

As forças militares, que incluem os bombeiros, também cobram condições ideais de trabalho no setor de segurança pública. São viaturas sem freio – a maioria está encostada em oficinas mecânicas por falta de recursos e coletes balísticos vencidos e, portanto, não protegem o policial durante o enfrentamento.

No 3º Batalhão de Polícia Militar de Dourados, o efetivo é de 350 PMS incluindo 24 mulheres que não contam com alojamento feminino. Isso deve mudar, já que a sede do Batalhão passa por reforma, graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre Ministério Público do Trabalho (MPT) e instituições em débito com ações trabalhistas.

O montante vem sendo investido na obra que deve otimizar o trabalho dos policiais militares de Dourados que atendem, também, Itahum, Indápolis, Vila Vargas, Vila São Pedro, Panambi e Formosa.

De acordo com as associações dos Cabos e Soldados, dos Subtenentes e Sargentos e dos Oficiais da PM, seriam necessários pelo menos mais 200 policiais militares para atender à demanda desta região.

Eles lembram que os PMs atuam em várias frentes, além da segurança pública de modo geral. Fazem escoltas de presos para audiências no Fórum e, nos hospitais, são pelo menos dois PMs para cada presidiário internado.

São rondas, ações ostensivos e preventivas, atendimentos em Unidades Educacionais de Internação (Uneis), entre outras. Este efetivo é considerado a melhor polícia do País, porque trabalha sem condições mínimas para garantir a proteção em cidades onde há presídios de segurança máxima, cadeias públicas lotadas em delegacias, sob o risco de motins, e em região da fronteira com o Paraguai que, segundo a polícia, é o maior produtor de maconha do mundo.

Além da jornada exaustiva e risco iminente à vida, os policiais enfrentam o dia a dia de ameaças nas ruas e em casa. Dezenas de policiais tiveram que mudar os números dos telefones e o endereço para proteger a segurança dos filhos, pais, irmãos e cônjuges.

A única explicação à opção por esta carreira de risco é a vocação, diz um deles que prefere ficar no anonimato. O salário inicial de um soldado PM é de R$ 3.050,00 (bruto) e, com descontos, gira em torno de R$ 2,5 mil.

Policiais em recente Dia de Alerta por reajuste da inflaçãofoto - Cido Costa/Douradosagora

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