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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Quadrilha acusada de falsificar cheque em MS e mais 8 estados é presa

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Quadrilha acusada de falsificar cheque em MS e mais 8 é presa

Falsificadores de cheque agiam em 9 estados, entre eles Mato Grosso do Sul

19/04/2018 10h57 – Da Redação

Cinco pessoas foram presas na terça-feira, suspeitos de formação de quadrilha. Eles são acusados de envolvimento na clonagem de cheques. A quadrilha agia em Mato Grosso do Sul, Paraná e mais sete estados. Os homens foram presos a durante operação desencadeada pela Delegacia de Estelionato de Curitiba (PR).

O líder da quadrilha, um homem de 47 anos, foi detido em casa, na cidade de Guarapuava (PR). Estima-se que em pelo menos seis meses a associação criminosa, por meio da fraude, obteve a quantia superior a R$ 1 milhão. Os outros integrantes também foram detidos ao longo da operação.

As investigações iniciaram há cerca de seis meses, depois que a especializada realizou a prisão de uma mulher suspeita de aplicar um golpe bancário, descontando cheques clonados. A partir desta prisão, com base nas informações, foi possível identificar o envolvimento de outras pessoas.

De acordo com investigações, o bando conseguia os cheques originais de diversas formas, uma delas era a compra com pessoas (normalmente idosas) que estavam em filas nos caixas eletrônicos. Os cheques originais eram enviados para o líder da quadrilha, preso em Guarapuava, que por ser publicitário e desenhista, refazia os cheques com perfeição, adulterando os valores, código de barras e número de série.
“Em seguida, os cheques eram enviados para outros membros do bando que tem a função de apresentá-los nos caixas para o desconto”, explicou a delegada-adjunta da DE, Vanessa Alice. Conforme a delegada, os crimes iniciaram em Curitiba, mas o bando também atuou nos Estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além de Mato Grosso do Sul e em várias cidades do Paraná.

“Somente nesses seis meses de investigações, estima-se que a quadrilha obteve a quantia de R$ 1 milhão”, lembra a delegada. As investigações apuraram também que Batista orientava os demais membros do grupo e possuía um vasto conhecimento sobre operações bancárias e falhas nos sistemas antifraude dos bancos. Ao todoforam cumpridos nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão domiciliar.

Foram apreendidos diversos documentos falsos, cheques clonados (em processo de confecção), apetrechos para a falsificação, bem como computadores, impressoras de alta resolução, um automóvel BMW e uma caminhonete Hilux. Os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, associação criminosa e falsidade ideológica. Todos permanecem presos à disposição do Poder Judiciário.

Materiais utilizados pela quadrilha na falsificação.  Foto: Divulgação

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