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quinta-feira, 28 de março de 2024

Sindicalista pede apoio dos deputados para levar Carta de MS ao Congresso Federa

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TSindicalista pede apoio dos deputados para levar Carta de MS ao Congresso Federal

Por: ALMS- 23/08/2016 17h01

O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Botareli, usou a tribuna em sessão desta segunda-feira (23/8) para pedir a intermediação dos deputados estaduais para que levem a Carta de Mato Grosso do Sul contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que tramita no Congresso Federal, que foi assinada por 118 entidades estaduais. O sindicalista também pede que os deputados consigam audiência com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para que uma comissão estadual vá ao Senado pressionar a queda deste projeto.

“É sobre essa Casa de Leis que vai recair as cobranças quando o Governo Federal conseguir desvincular os recursos da Saúde Pública e da Educação com esse projeto, dentre outras tantas perdas sociais, que quem vai ser prejudicado é o trabalhador. Dados mostram que foram R$ 339 bilhões a sonegação de impostos nesse país. Em Mato Grosso do Sul estimou-se R$ 2,9 bilhões em sonegação e as empresas do agronegócio estão no topo das 20 maiores sonegadoras. Por que o professor, o policial, o servidor público terão que pagar a conta? Nós não vamos pagar esse pato, que os empresários já se recusaram a pagar. Ao receber seu salário o trabalhador já tem descontado o imposto de renda, não tem como sonegar, mas é preciso taxar as grandes fortunas, para que eles paguem o que devem”, explicou Botareli.

A Carta é um documento resultante de audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, para debater o PLP 257 que dispõe sobre o alongamento das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União por 20 anos, caso sejam cumpridas medidas de restrições fiscais vinculadas. O sindicalista ainda alertou para a discussão do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 241, que também tramita no Congresso Federal, que prevê, segundo ele, dentre outras coisas, o congelamento dos salários dos servidores públicos por até 20 anos.

“Vou dar um exemplo. A Cassems [Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul] vive com a contribuição em cima do reajuste do servidor. Com o congelamento a Cassems vai acabar, porque o custo da Saúde já é muito maior que o índice da inflação, imagina se não tiver aumento em salários. A média mundial de percentual populacional no serviço público é de 21% em países desenvolvidos. O Brasil só tem 12% da sua população no servido público, ou seja, está abaixo da média”, ressaltou Botarelli que ao final do pronunciamento entregou a Carta de MS ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB).

O deputado João Grandão (PT) também usou a tribuna e reforçou que o documento não possui chancela partidária. “Queremos o apoio de todos os deputados estaduais para darmos um respaldado à classe trabalhadora. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul fez um debate de forma democrática e esperamos que os trabalhadores sejam respeitados”, finalizou.

Foto: Roberto Higa  Botareli:

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