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quinta-feira, 28 de março de 2024

Ciência brasileira vive seu melhor momento no cenário internacional

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Ciência brasileira vive seu melhor momento no cenário internacional, dizem pesquisadores

A ciência básica e a produção do conhecimento brasileiro foram destaques de uma das plenárias realizadas na quinta-feira (27), no segundo dia da 4ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI).

Coordenada pelo presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Pallis, a mesa teve a participação de Ima Vieira, ex-diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT); Sérgio Danilo Pena, professor titular do departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e de Jailson Bittencourt de Andrade, professor titular do departamento de Química Geral e Inorgânica da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Eles foram unânimes em afirmar que a situação da produção científica nacional vive seus melhores momentos no cenário internacional.

O Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial e tem a liderança na América Latina. Porém, no ranking de citações, onde é medida a qualidade da pesquisa desenvolvida, o País aparece em 24º lugar.

O professor Pena acredita que um dos fatores desse descompasso seja a burocracia imposta aos pesquisadores. “Precisamos ter a liberdade de obter apoio das agências para projetos de pesquisa que evoluirão por seleção natural e não por projetos pré-formados”, explica.

O presidente da ABC ressaltou que o resultado notável da situação brasileira permite que o País desempenhe um papel importante nas principais agências internacionais de ciência.

Mas enumerou uma série de medidas que deverão ser tomadas pela comunidade científica e pelo setor empresarial para que o País consiga dobrar a quantidade da sua produção sem perder a qualidade.

O pesquisador Bittencourt de Andrade esclareceu também que, além da necessidade de crescimento da produção local, é preciso estar atento a um dos maiores desafios da atualidade, que é conectar a inovação com a sustentabilidade.

“A agenda do século 21 envolve sustentabilidade e inovação. Nessa agenda, há uma grande conexão entre energia, água, alimento e ambientes.

Qualquer alteração é refletida nos outros compartimentos. Isso implica numa visão sistêmica e conectada entre a ciência básica, a ciência tecnológica e a possível emergência da inovação. A pobreza e a riqueza das nações estarão conectadas a esse sistema”.

Na plenária foram lidas pela relatora Ima Vieira as conclusões extraídas da conferência promovida pela ABC em abril último, onde foram discutidos o estado da ciência brasileira e a sua institucionalização.(Ministério da Ciência e Tecnologia)

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