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terça-feira, 19 de março de 2024

Opinião: Fraternidade e Saúde Pública, por Elias Ishy

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26/04/2012 15h52 – Atualizado em 26/04/2012 15h52

O Tema da Saúde Pública foi eleito como a maior preocupação dos brasileiros, conforme dados do Instituto de pesquisa IBOPE, no ano de 2011. A pesquisa ainda indica que dentro da saúde as preocupações de maior destaque foram: a redução das filas e do tempo de espera, a necessidade de ampliação de hospitais e postos de atendimento e o aumento no número de médicos.

Como pudemos perceber apesar dos avanços nos últimos anos a Saúde pública continua sendo uma questão emblemática para os agentes públicos nas esferas municipais, estaduais e nacional. Neste sentido, a Igreja Católica elegeu este ano a Saúde Pública como tema da Campanha da Fraternidade, com o Lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

O objetivo da campanha é fazer uma reflexão sobre as questões da saúde pública e promover medidas que possam melhorar a qualidade de vida através de ações concretas – de responsabilidade – tanto do poder público, quanto de toda a população, através do controle e fiscalização dos gastos públicos e de mudanças de hábitos.

Neste sentido, os debates e ações suscitados pela CF deverão contribuir para a conscientização da sociedade em geral sobre a gravidade destes problemas, na perspectiva de motivar o surgimento de ações que possam contribuir de tal forma que cada indivíduo esteja em condições de gozar de seu direito natural à saúde e à longevidade.

Sendo assim, a Câmara Municipal de Dourados com o apoio da Diocese de Dourados estará realizando uma Audiência Pública, com uma palestra proferida pelo representante do CNBB no Conselho Nacional de Saúde, André Luiz Oliveira, neste dia 27 de abril com a finalidade de proporcionar um espaço de reflexão e debate sobre a situação atual da saúde no Brasil e em Dourados, a fim de levantar propostas que possam contribuir para os avanços das políticas públicas deste setor.

Tais avanços dependem inegavelmente da combinação de incremento orçamentário, gestão transparente e justa do poder Executivo, participação e fiscalização efetiva dos conselhos de saúde e do poder Legislativo em todas as esferas de governo.

Para a realização desta tarefa, para o bom funcionamento do nosso sistema de saúde é necessário que cada cidadão tenha a consciência de seus deveres e direitos. O envolvimento efetivo da sociedade proporciona avanços nas políticas públicas.

Na área da saúde preventiva há muito que avançar e todos podem participar. São inúmeras as possibilidades que proporcionam mais saúde, mais qualidade de vida, e menos despesas na cura de doenças. Afinal, como diz o ditado popular, “é melhor prevenir do que remediar”.

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