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sexta-feira, 29 de março de 2024

Funcionário público é preso com cocaína e pasta base

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10/04/2014 08h18 – Atualizado em 10/04/2014 08h18

Funcionário público é preso com cocaína e pasta base na MS-386

Droga estava escondida em “mocós” as caixas de areia e no tampão do som, na parte traseira.

Vilson Nascimento

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) realizou a prisão, na manhã dessa quarta-feira, 9 de abril, de um funcionário público municipal de 27 anos e de seu irmão, um rapaz de 24 anos, sob acusação tráfico de drogas e associação para o tráfico, em Amambai.

A prisão dos acusados, ambos moradores em Amambai, aconteceram na Rodovia MS-386, trecho que liga Amambai a Ponta Porã.

Em vistoria no veículo que a dupla viajava, um Voyage com prata, placas HTV 8565 de Campo Grande-MS, os policiais encontraram fundos falsos os chamados “mocós”, sob a caixa de areia e no tampão traseiros onde estavam escondidos 11 quilos e 500 gramas de cocaína, 25 quilos e 950 gramas de pasta base de cocaína e derivados para misturar à cocaína visando aumentar o volume da droga.

Ao ser preso, Hesner Dalceco Pereira, de 27 anos, que diz ser funcionário público municipal e trabalhar em um posto de saúde em Amambai, relatou que receberia R$ 5 mil reais para levar o carro com a droga até a cidade de Dourados.

Ele relatou ainda que seu irmão, Paulo Renato Dalceco Zeballo, que dirigia o Voyage na hora da abordagem policial, não sabia da existência do entorpecente.

Segundo Hesner, ele teria pedido que Paulo o levasse até a cidade de Dourados porque havia sofrido um acidente de moto e não podia dirigir em virtude de uma luxação no ombro.

A dupla, bem como o veículo e a droga encontrada em seu interior, foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai que vai comandar as investigações do caso.

Segundo a Polícia Civil, os irmãos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico e encaminhados ao EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai) onde permanecem presos à disposição da Justiça.

Se condenados, Hesner e Paulo Dalceco poderão pegar uma pena que varia de 5 a 15 anos de prisão, conforme prevê a Lei 11.343 de 2006 que delibera sobre o crime de tráfico de drogas no Brasil.

Local onde parte da droga estava escondida. Foto: Vilson Nascimento

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