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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Indígenas debatem segurança com polícia do Brasil e Paraguai

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27/08/2014 10h36 – Atualizado em 27/08/2014 10h36

Indígenas debatem segurança com policiais do Brasil e Paraguai

Com o intuito de discutir os problemas que afligem moradores da Aldeia Indígena Porto Lindo, reuniram-se ontem, lideranças daquela comunidade, representantes da Fundação Nacional do Índio e policiais militares, entre eles o Capitão Joeder Martins, comandante do Terceiro Pelotão PM de Mundo Novo e a sub-tenente Maira Torres, comandante da PM em Japorã. O Tenente-Coronel Cesar Freitas Duarte, comandante do Décimo Segundo Batalhão da Polícia Militar e o Comissário Principal Juan Barua, chefe do Setor de Investigações de Delitos da Polícia Nacional do Paraguai, departamento de Canendeyú, que estava acompanhado pelo agente de investigações Rody Toralles, também se fizeram presentes no evento.

Durante a reunião, que teve o idioma guarani como língua oficial, já que tantos os moradores da Porto Lindo quanto os policiais paraguaios dominam o dialeto, os indígenas expuseram seus problemas pertinentes a questão da segurança pública e exaltaram a importância deste tipo de debate, que com a presença de policiais militares do Cone Sul e especialmente dos integrantes da Polícia do País vizinho, ganhou uma maior importância e passou a ter status de encontro internacional de segurança.

Tanto os líderes da Aldeia quanto os policiais que fizeram uso da palavra, destacaram à força do policiamento comunitário e do trabalho integrado entre as Policias Militar de Mato Grosso do Sul e Nacional do Paraguai.

Foram definidas algumas estratégias de combate a criminalidade dentro da Aldeia, que possui quase seis mil habitantes e que por estar situada nas proximidades da Linha Internacional, sofre com os crimes típicos de fronteira, tais como o tráfico de drogas e homicídios.

Esta reunião de autoridades policiais dos dois Países, é desdobramento de encontros anteriores, que ocorreram recentemente na sede do Ministério Público Federal em Dourados e na própria Porto Lindo, que foram essenciais para que a situação avançasse até o ponto em que agora está. (PM/MS)

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