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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Candidatos não podem aparecer em inaugurações

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07/07/2014 13h04

Restrição coincide com prazo final para que os políticos registrem na Justiça Eleitoral

Agência Brasil

Os candidatos a qualquer cargo nas eleições de outubro estão proibidos, a partir de sábado, de comparecer à inauguração de obras públicas. A regra consta da Lei das Eleições (Lei 9.504/87), que normatiza o processo eleitoral. A restrição coincide com o prazo final para que os políticos registrem na Justiça Eleitoral suas candidaturas.

A lei também impede que, a partir deste dia 5, agentes públicos façam nomeações, contratações ou demissões de servidores públicos até a posse dos eleitos, no dia 1º de Janeiro de 2015. No caso dos concursos públicos, os aprovados poderão ser nomeados se o certame tiver sido homologado até 5 de julho.

Integrantes do governo também estão proibidos de autorizar publicidade institucional de programas e obras das administrações federais e estaduais.

Pronunciamento em cadeia de rádio e TV só poderá ser feito em caso de assunto urgente ou calamidade pública, situação que deverá ser avaliada pela Justiça Eleitoral.

O eleitor pode denunciar abusos por meio dos tribunais regionais eleitorais ou do Ministério Publico Eleitoral (MPE). A punição varia de pagamento de multa até cassação do mandato, se o candidato for eleito.

Candidaturas

Os pedidos de registros das candidaturas de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e de Rui Costa Pimenta (PCO) à Presidência da República foram protocolados, no início da tarde de sábado, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A presidenta Dilma Rousseff concorre à reeleição e tem como companheiro de chapa o vice-presidente Michel Temer. Aécio Neves tem como candidato a vice o senador Aloysio Nunes e Rui Pimenta tem como vice o bancário Ricardo Machado.

De acordo com o TSE, na documentação apresentada, o PT estima gasto máximo com a campanha em R$ 298 milhões.

O PSDB estima gastos de até R$ 290 milhões. Já o gasto máximo apresentado ao TSE para a campanha do PCO é R$ 300 mil. Caberá agora ao tribunal encaminhar cada um dos pedidos de registro a um ministro da Corte, que examinará os documentos apresentados pelos candidatos decidirá se defere ou não o registro da chapa para concorrer à eleição.

Na documentação para o pedido de registro são exigidos: declaração de bens, previsão de gasto máximo da campanha, plataforma de governo, certidões criminais fornecidas pelas justiças Federal, Estadual ou Distrital e pelos tribunais competentes e uma fotografia em formato digital.

Os partidos políticos de todo o país tiveram até as 19h de sábado para entrarem com os pedidos de registro para as eleições de outubro.

Ao TSE são feitos os pedidos de registro de candidaturas à presidente e vice-presidente. Os pedidos de registros de candidaturas a governador, senadores, deputados federais, estaduais e distritais são feitos nos tribunais regionais eleitorais dos respectivos estados.

O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro. O segundo será realizado no dia 26, nos casos de eleições para governador ou à presidência da República nas quais o primeiro colocado que não atinja 51% dos votos válidos, excluídos os votos brancos e nulos.

Os candidatos vão disputar os votos de 141,8 milhões de eleitores, 6 milhões a mais que nas eleições gerais de 2010, quando estiveram aptos a votar 135,8 milhões. Para o pleito deste ano, foi superada a meta de cadastramento de eleitores pela biometria. Serão 22 milhões de eleitores. Até o dia 7 de maio, fim do prazo para regularização do título de eleitor, foram feitos 23,3 milhões de cadastros. Na eleição passada, a biometria foi usada para a identificação de 1,1 milhão.

Os números também mostram aumento de mais de 600% no número de solicitações de pessoas com deficiência para votar em seções especiais. De 1º de janeiro a 7 de maio, 1,04 milhão de eleitores fizeram o pedido na Justiça Eleitoral. Nas eleições de 2010, o número chegou a 148 mil. De acordo com o levantamento, houve diminuição de 47,32% no número de eleitores que pediram transferência de domicílio eleitoral. Neste ano, foram 1,13 milhão de transferências efetivadas, contra 2,13 milhões no pleito passado.

Os candidatos vão disputar os votos de 141,8 milhões de eleitores, 6 milhões a mais que 2010. (Foto: Divulgação)

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