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sexta-feira, 29 de março de 2024

Chapa de consenso na AL não agrada base aliada em MS

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22/01/2015 08h05 – Atualizado em 22/01/2015 08h05

Ainda há focos de resistência em torno da indicação de Júnior Mochi (PMDB) para ser o candidato à presidência da Assembleia

Willams Araújo

O tão propalado e estratégico consenso que se desenha em torno da composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa poderá abrir a primeira crise dentro da base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) antes mesmo da eleição do 1º de fevereiro, indicam interlocutores ligados aos dois poderes.

Apesar de faltar alguns detalhes, a chapa de consenso teria o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), ex-líder do governo André Puccinelli (PMDB), como candidato a presidente; Zé Teixeira (DEM) primeiro-secretário; Onevan de Matos (PSDB), primeiro vice-presidente; e o PT indicaria o segundo-secretário, provavelmente Pedro Kemp.

No entanto, ainda há focos de resistência em torno da indicação de Mochi, cuja campanha ganhou corpo a partir da resolução do diretório regional do PT proibindo a sua representatividade na Casa de votar em candidatos do PSDB, DEM e PPS. Além de Kemp, a bancada do PT é composta pelos deputados Amarildo Cruz, Cabo Almi e João Grandão, que já declararam apoio a Mochi.

O eventual revés político deve-se ao fato de que parlamentares da base de sustentação do governo tucano estariam descontentes com o encaminhamento que foi dado visando à composição da chapa consensual, aconselhado, inclusive, Zé Teixeira mudar de ideia.

Os mais radicais defendem até uma rebelião, ou seja, rompimento com o grupo governista caso as discussões não tomem outro rumo.

Embora respeitem o potencial de Mochi, esses deputados reconhecem a força, simpatia e o trânsito que o democrata tem em todos os poderes.

Eles lembram que o próprio Reinaldo Azambuja estava envolvido pessoalmente nas articulações em favor da eleição de Zé Teixeira, por reconhecer que ele é seu companheiro de primeira hora e reúne a simpatia da maioria. O democrata foi, inclusive, um dos coordenadores da campanha vitoriosa e exercerá seu sexto mandato consecutivo como deputado.

No entanto, as discussões devem continuar até o dia da eleição. Os deputados voltarão a se encontrar com Reinaldo Azambuja, provavelmente entre sexta-feira e sábado, para definir a construção de uma Mesa eclética que tenha a participação dos principais partidos com assento da Casa.

A direita, Zé Teixeira conversa com os colegas Márcio Fernandes e Cabo Almi. (Foto: Divulgação)

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