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terça-feira, 23 de abril de 2024

Cota para negros em concurso ajudará a reduzir desigualdade salarial

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09/02/2014 13h37

Cota para negros em concurso ajudará a reduzir desigualdade salarial, defende deputado

O coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, deputado Luiz Alberto (PT-BA) defendeu que a proposta que cria cotas para negros em concursos públicos (PL 6738/13, do Executivo) como ferramenta de combate à desigualdade salarial entre trabalhadores negros e pardos e brancos.

Ele quer que a proposta, que já está em regime de urgência e tranca a pauta do Plenário, seja votada o mais rapidamente possível.

Pesquisa realizada pelo IBGE mostra que os trabalhadores de cor preta ou parda ganharam, em média, pouco mais da metade – ou 57,4% – do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca no ano passado.

A média salarial dos trabalhadores negros foi de R$ 1.374,79. Nos últimos dez anos, porém, a desigualdade diminuiu: desde 2003, o salário dos negros subiu 51,4%, enquanto o dos brancos aumentou 27,8%.

Para o deputado Luiz Alberto a situação mostra a necessidade de promover mais ações de natureza afirmativa. “Nós temos mais de 200 proposições legislativas aqui na Casa.

Eu acredito e a Frente acredita muito que a economia brasileira terá uma perspectiva de maior desenvolvimento à medida em que tenha mais gente incluída”, afirmou.

Em relação às taxas de desemprego, a pesquisa do IBGE mostra que a maior taxa é verificada entre as mulheres negras, que fecharam 2013 com 7,9%. Homens brancos têm taxa de apenas 3,8%.

O parlamentar lembrou que ONU recentemente aprovou que a partir de 2015 será a década do afrodescendente no mundo.

“Precisamos aproveitar essas resoluções de âmbito internacional em que o Brasil tem uma forte presença para acelerar um processo de inclusão.

Propostas referentes às comunidades tradicionais têm que ser foco de política pública para combater as desigualdades lá em baixo, lá na base social mais pauperizada. Nós vamos insistir nisso”, afirmou.
(Agência Câmara Notícias)

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