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quinta-feira, 25 de abril de 2024

CPMI da Petrobras apela ao STF por acesso a depoimentos

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22/09/2014 09h48 – Atualizado em 22/09/2014 09h48

Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga denúncias contra a Petrobras se reúnem amanhã com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O objetivo é reforçar a necessidade de a comissão ter acesso imediato aos documentos da delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras. De acordo com reportagem da revista Veja, Costa teria acusado autoridades, entre parlamentares, ministros e governadores, de participação em suposto esquema de desvio de dinheiro da estatal.

Paulo Roberto Costa foi preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investigou o crime de lavagem de dinheiro. Com a delação premiada, o ex-diretor pode receber benefícios, como redução de pena. Ele está preso no Paraná e, na última quarta-feira (17), veio a Brasília para depor na CPI mista.

Apesar da convocação, Paulo Roberto Costa usou o direito de ficar calado para não se incriminar e não respondeu a nenhuma das perguntas feitas por deputados e senadores.

Compartilhamento de informações

O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), espera apressar o acesso ao conteúdo da delação premiada de Costa. “Passamos a uma outra fase, que é a tentativa de sensibilizar o Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República em uma possibilidade de compartilhamento efetivo da delação premiada, que ainda não temos a devida notificação do seu encerramento. Certamente teremos resultados que possam dar a esta CPI a documentação tão necessária”, afirmou.

A reunião de integrantes da CPMI com o presidente do Supremo Tribunal Federal e com o procurador-geral da República está marcada para as 18 horas desta terça-feira, no STF.

A ida ao Supremo, por enquanto, é o único compromisso da CPMI da Petrobras para a semana que vem. Ainda não há data marcada para depoimentos já aprovados pelos parlamentares, como o do doleiro Alberto Youssef, também preso da Operação Lavo Jato; e o da contadora dele, Meire Poza. (Agência Câmara)

Da Agência Câmara

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