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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Eduardo Cunha diz que sistema eleitoral atual está falido

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27/04/2015 07h55 – Atualizado em 27/04/2015 07h55

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, destacou na sexta-feira a reforma política como a principal proposta em análise na Casa. Segundo ele, o sistema proporcional atual está falido, pois permite que, muitas vezes, um candidato a deputado pouco votado possa ser eleito pelos votos de outro mais votado. E aqueles que tiveram uma votação mais expressiva, complementou ele, acabam virando suplentes.

A declaração foi feita em Cuiabá (MT) durante a 6ª edição do Câmara Itinerante, programa que leva deputados a diversas cidades do País para discutir temas nacionais e ouvir demandas locais. No debate, Cunha ressaltou que “durante as eleições, todos defendem a reforma política, mas, na hora de votar, não há consenso e, por isso, a proposta não sai do papel”.

O presidente reafirmou que vai votar em Plenário, em 26 de maio, a proposta da reforma política (PEC 352/13), tendo ela sido votada antes em comissão especial ou não. Eduardo Cunha justificou o prazo para que algumas mudanças já possam valer para 2016.

Presente na reunião, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, também defendeu a reforma política para acabar com os vícios na administração pública que levam a esquemas de corrupção e atrapalham o desenvolvimento do País.

Urgência

O relator da comissão especial da reforma política, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), foi outro a destacar a urgência de aprovar a proposta, pois, segundo ele, os partidos políticos e os políticos estão cada vez mais desacreditados pela população.

“Se não conseguirmos aprovar a reforma política dessa vez, vai ser preciso compor uma constituinte para discutir o assunto”, declarou.

O relator informou que os trabalhos do colegiado estão caminhando para que os partidos com menos de 2% dos votos nacionais não tenham direito ao Fundo Partidário e nem a tempo de rádio e TV.

Poderio econômico

Castro acrescentou que a reforma política é fundamental para diminuir a influência do poder econômico nas campanhas. Ele argumentou que os gastos elevados ferem um dos pilares da democracia, o da igualdade de condições entre os postulantes a cargos eletivos.

Terceirização

Ao final do evento em Cuiabá, Eduardo Cunha voltou a rebater as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros, segundo o qual houve pressa na votação, na Câmara, da proposta (PL 4330/04) que regulamenta a terceirização. O texto foi aprovado nesta semana pelos deputados. Cunha disse que 11 anos para votar uma proposta não pode ser considerado pressa, mas que não vai polemizar o assunto e que o Senado tem liberdade para agir da maneira que quiser.

Em relação aos problemas verificados na saúde atualmente, Cunha defendeu a vinculação de parte do Produto Interno Bruto (PIB) para investimento nessa área como forma de diminuir as distorções na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). (Agência Cãmara)

Em debate em Cuiabá, Eduardo Cunha diz que sistema eleitoral atual está falidofoto - Agência Câmara

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