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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Maioria dos ex-prefeitos tentam voltar ao poder em 2015

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11/07/2014 08h56 – Atualizado em 11/07/2014 08h56

Entre os 10 ex-prefeitos que já estão em campanha, seis tentam ser deputado estadual, um trabalha para ser deputado federal e outro deseja ser senador a partir da próxima legislatura

Willams Araújo

Pelo menos 10 dos 552 candidatos registrados no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para concorrer às eleições de outubro deste ano exerceram cargos nos poderes executivos municipais em Mato Grosso do Sul.

No sereno político desde que deixaram seus cargos, a maioria desses ex-prefeitos resolveu tentar agora uma vaga no Poder Legislativo – Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado. Somente um deles está em campanha rumo à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), que é o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). De acordo com o TRE, dos 552, 396 candidatos a deputados estaduais registraram candidatura em Mato Grosso do Sul.

Entre os 10 ex-prefeitos que já estão em campanha, embora alguns deles ainda aguardem julgamento de seus registros pela Justiça Eleitoral, seis tentam ser deputado estadual, um trabalha para ser deputado federal e outro deseja ser senador a partir da próxima legislatura que começa em fevereiro do ano que vem.

Ex-prefeito de Sidrolândia, o tucano Enelvo Felini (PSDB) foi vice-prefeito do município na administração anterior e também pede votos para a Assembleia.

Estão em campanha na tentativa de ocupar uma das 24 cadeiras da Assembleia os ex-prefeitos de Amambai, Dirceu Lanzarini (PR); de Ponta Porã, Flávio Kayatt (PSDB); de Ivinhema, Renato Câmara (PMDB); de Sidrolândia, Daltro Fiúza (PMDB); de Terenos, Beto Pereira (PDT); e de Corumbá, Ruiter Cunha (PT).

Dos que exerceram mandato em prefeituras na gestão passada, apenas Flávio Kayatt tem experiência no legislativo, uma vez que foi deputado estadual antes de administrar Ponta Porã.

Julgamento

Mais ousado entre os demais, o prefeito cassado de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), preferiu alçar voo mais alto. O progressista registrou candidatura ao Senado, no entanto, aguarda com expectativa o julgamento do TRE.

No entanto, alguns juristas entendem que o ex-prefeito deve ficar impedido de postular qualquer cargo eletivo este ano, interpretando os dispositivos da Lei Complementar 135/2010, apelidada no jargão político de Lei da Ficha Limpa, que prevê suspensão dos direitos políticos por oito anos do agente público que tenha sido cassado.

A Justiça Eleitoral tem até o dia 30 de julho para julgar todos os pedidos de registro de candidaturas.
Além dos 396 concorrentes à Assembleia, foram registrados seis candidatos a governador e vice; 6 candidatos ao cargo de senador, com 2 suplentes cada; 126 candidatos para deputado federal.

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