19/09/2014 17h43
Para as Eleições Gerais 2014 vão trabalhar 2,4 milhões de mesários. Mais da metade deste total são de voluntários – pessoas que se apresentaram à Justiça Eleitoral sem serem convocadas.
No primeiro turno, no dia 5 de outubro, são esperados 142,8 milhões de eleitores para elegerem candidatos aos cargos de presidente da República, governador de Estado, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital.
Além dos mesários que atuarão nos 5.570 municípios, também há convocados para 141 outras cidades de 89 países onde os brasileiros residentes no exterior poderão votar.
As funções desempenhadas pelos mesários são a de presidente da Mesa Receptora de Votos e de Justificativas, 1.º ou 2.º mesário, 1.º ou 2.º secretário e suplente.
No dia da eleição, os mesários devem organizar a seção eleitoral, identificar os eleitores, autorizá-los a votar, operar a urna eletrônica, processar justificativas e conduzir, com tranquilidade, os trabalhos de votação. É vetado o uso de vestuário ou objetos de qualquer partido, coligação ou candidato.
Trabalho não remunerado
Os mesários foram convocados por meio dos Correios. Aqueles que se negaram a trabalhar tiveram que apresentar justificativa ao juiz eleitoral.
Os convocados que faltarem têm até 30 dias após o turno para apresentar justa causa. Se isso não foi feito, ele será multado pela Justiça Eleitoral.
O trabalho de mesário não é remunerado. Ele recebe apenas auxílio-alimentação no dia do turno e após as eleições, o direito a dos dias de folga, seja no serviço público ou privado.
Alguns editais de concurso preveem o trabalho como mesário como critério de desempate. Estes direitos e deveres constam na Lei 9.504/1997.
(Agência CNM, com informações do TSE)
