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sexta-feira, 29 de março de 2024

Temer vistoria Sisfron que pode atrasar com corte de verba federal

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08/07/2015 16h55 – Atualizado em 08/07/2015 16h55

Michel Temer vistoria Sisfron que pode atrasar com corte de verba federal

Da redação

O presidente da República em exercício, Michel Temer, vistoria as instalações do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), nesta quinta-feira (9), em Dourados. A apresentação do sistema será feita a partir das 9h pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

O projeto-piloto do Sisfron funciona na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados e abrange uma faixa de 650 quilômetros. Reúne radares fixos e móveis, sensores óticos, câmeras de longo alcance, comunicações táticas e estratégicas, binóculos termais. Um dos radares portáteis é o Sentir-M20 de curto alcance, desenvolvido pela indústria brasileira e é capaz de executar operações de vigilância, aquisição, classificação, localização, rastreamento e exibição gráfica automática de alvos em terra, como indivíduos em solo, tropas, blindados, caminhões, trens e helicópteros.

Do Centro de Operações, o presidente em exercício vai acompanhar atividades de helicópteros e de unidades móveis em tempo real.

O presidente em exercício Michel Temer é o coordenador do Plano Estratégico de Fronteiras, iniciado em 2011 para combater ilícitos nas fronteiras. O PEF abrange ações do Ministério da Defesa em coordenação com outros ministérios e órgãos.

Sisfron

Segundo noticiado pelo jornal Douradosagora, a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) pode ser atrasado com o anúncio de cortes de gastos pelo governo de Dilma. A informação é do general Rui Matsuda, da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

Iniciado em 2013, o projeto tem programação de ser implantado até 2023, com gastos de aproximadamente R$ 1 bilhão ao ano, no entanto, apenas neste ano o Exército deve receber no máximo R$ 250 milhões, recursos assegurados antes do governo anunciar a contenção de gastos.

Segundo o general, a implantação do Sisfron depende de recursos e com a contenção de gastos pode sofrer atrasos, mas ele acredita na promessa do governo que o projeto não será paralisado. Nesses três anos de projeto deveria ser investido, conforme o cronograma, cerca de R$ 3 bilhões, mas apenas metade foram aplicados, de acordo com Rui Matsuda. “Não sabemos se esses recursos serão mantidos, se vai aumentar ou diminuir”, disse ele.

Michel Temer cumpre agenda em Dourados nesta quinta-feiraFoto: Divulgação

Rui Matsuda diz projeto pode atrasarFotos: Flávio Verão

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