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sábado, 20 de abril de 2024

Mulheres conquistam 11% dos cargos disputados nas eleições

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10/10/2014 10h42

Enquanto as mulheres ficaram com 11% dos cargos disputados nestas eleições – considerando os pleitos para governador, vice-governador, senador, primeiro suplente, segundo suplente, deputado federal, estadual e distrital – os homens conquistaram 89% das vagas.

Em termos proporcionais, a maior representatividade feminina foi alcançada nas eleições para deputado distrital, onde 20% dos parlamentares eleitos localmente foram mulheres. Entre os deputados estaduais, considerando em um só grupo todos os eleitos no país, o índice é de 11%.

Para o Senado, 18% dos eleitos são mulheres – um total de 5 entre os 27 escolhidos -, tanto para primeiro, quanto para segundo suplente o índice cai para 11%. Já na Câmara, a eleição feminina correspondeu a 10% dos escolhidos – 51, em um total de 513.

Para governador, nenhuma mulher foi eleita no país em primeiro turno e apenas uma passou para segundo turno. Entre os vices-governadores estaduais a porcentagem eleita é de 23% de mulheres, três entre os13 vice-chefes de Executivo locais.

As eleitas:

Segundo a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, em 2010, foram eleitas 45 deputadas. Desta vez, o número cresceu e 51 mulheres vão assumir na próxima legislatura.

No Senado, foram eleitas domingo cinco mulheres: duas se reelegeram e três conquistaram o primeiro mandato.
Na Casa, que tem 81 cadeiras, atualmente dez mulheres exercem mandato. No ano que vem, termina o mandato de quatro delas, mas Kátia Abreu (PMDB-TO) e Maria do Carmo (DEM-SE) vão continuar.

Ivonete Dantas (PMDB-RN) e Ana Rita (PT-ES), que assumiram como suplentes, perdem a vaga. Ivonete era suplente de Rosalba Ciarlini, atual governadora do estado. Ana Rita assumiu a cadeira na vaga de Renato Casagrande, quando este se elegeu governador em 2010.

No dia 5 de outubro, três mulheres conquistaram mandato de senadoras: Rose de Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS) e Fátima (PT-RN). Rose de Freitas, que exerce atualmente o quinto mandato de deputada federal, é a primeira senadora eleita no Espírito Santo. Com isso, o Senado passará a ter 11 mulheres a partir de fevereiro do ano que vem.

Nos governos estaduais, a participação feminina encolheu. Em 2010, duas mulheres foram eleitas governadoras: Roseana Sarney, do PMDB, no Maranhão, e Rosalba Ciarlini, do DEM, no Rio Grande do Norte.

Na votação de domingo, nenhuma candidata conseguiu se eleger. Suely Campos, do PP de Roraima, foi a única que passou para o segundo turno, No dia 26, ela enfrentará Chico Rodrigues, do PSB.

Os partidos são obrigados a reservar 30% de suas candidaturas às mulheres, mas isso não tem sido suficiente para que elas consigam se eleger em número significativo – as que conseguem raramente ficam entre as mais votadas.

Em 12 estados não há mulheres entre os dez campeões de voto nestas eleições. Elas conseguiram se destacar em apenas seis.
(Agência Brasil)

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