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terça-feira, 23 de abril de 2024

Novo ministério permitirá maior foco na crise econômica

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06/10/2015 10h28

Novo ministério permitirá maior foco na crise econômica, diz Vanessa

Em discurso no Plenário, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fez uma análise da reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a parlamentar, as novas nomeações ajudarão na resolução da crise política e dos conflitos entre parlamentares da base governista e o Executivo. A seu ver, a reforma deve tornar possível, a partir de agora, o trabalho conjunto para mitigar a crise econômica.

O desafio da presidente Dilma é fenomenal. Espero que a partir dessa nova composição, praticamente um novo governo, a gente tenha condição de enfrentar esse problema — disse.

Ela citou como exemplo de distúrbios de ordem política a postura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Nesta semana, observou a senadora, Cunha inviabilizou a sessão do Congresso para votação dos vetos presidenciais em pauta.

Era um protesto pela recusa do presidente do Senado, Renan Calheiros, apoiado pelos líderes partidários, em pautar o veto de Dilma à permissão de financiamento empresarial nas campanhas eleitorais. A postura foi fortemente criticada pela parlamentar.

O Senado e Renan Calheiros, ao contrário, têm adotado uma atitude madura e responsável para com o Brasil, frisou Vanessa. A Agenda Brasil está sendo debatida e avançando para auxiliar o país num momento em que “não podemos criar ainda mais dificuldades”.

As medidas fiscais a serem aprovadas, como a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), defendeu, não devem mirar apenas o lado mais fraco da sociedade, os trabalhadores. É necessário preservá-los e buscar a colaboração dos que ganham mais, disse a senadora.

O Congresso deve se voltar para a superação da crise e a criação de um ambiente mais propício à produção, ao conjunto da população e dos trabalhadores — conclamou.

Vanessa também comentou a provável eliminação da Secretaria das Mulheres, hoje comandada pela ministra Eleonora Menicucci.

A bancada feminina do Senado, apesar de lamentar a perda de uma conquista importante, compreende o momento de crise, mas pede que a medida seja temporária e, “quando o temporal passar”, a pasta volte a ter status de ministério.(Agência Senado)

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