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sábado, 20 de abril de 2024

PMDB e PSDB se articulam para ter vice ao governo de Dourados

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27/05/2014 17h01 – Atualizado em 27/05/2014 17h01

Willams Araújo

Como nenhuma liderança política de Dourados se credenciou a candidatar-se ao governo do Estado, restou, mais uma vez ao segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul, a vaga de vice como consolo.

A indicação dos vices deve ser anunciada nos dias que antecedem as convenções partidárias por dirigentes das legendas escolhidas pelos principais pré-candidatos à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB).

À exceção do PR, que deve escolher o nome do deputado estadual Londres Machado, presidente regional do partido como vice na chapa do senador Delcídio do Amaral (PT), o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) deixaram a vaga estrategicamente para Dourados.

Apesar de forte poder de atuação em várias regiões do Estado, especialmente nos municípios da Grande Dourados, o principal reduto eleitoral de Londres é Fátima do Sul, onde sua esposa, Ilda Machado, administrou por dois mandatos consecutivos.

Para fechar a chapa, Delcídio espera uma resposta ainda para esta semana do presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen (PTB). Se ele não aceitar, o jeito será o senador usar o que as lideranças petistas chamam de plano B, referindo-se ao presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores), médico Ricardo Ayache (PT).

Caberá ao presidente regional do PSB, prefeito de Dourados Murilo Zauith, a incumbência de apresentar o vice a Nelsinho, decisão que só deve ser anunciada em junho, durante a convenção para homologação de candidaturas e alianças partidárias.

Nesta quinta-feira (29), os principais caciques socialistas terão uma reunião-almoço em Campo Grande com Nelsinho para dizer que aceitam indicar, além do vice, um nome para a suplência do Senado e um palanque para fazer a campanha de Eduardo Campos (PSB/PE) à Presidência da República.

Nos quadros do PSB fala-se no nome do vereador Pastor Sérgio como provável companheiro de palanque de Nelsinho, mas outros correligionários também são lembrados, como Tatiana Ujacow.

Ainda tentando viabilizar a chamada 3ª via do pleito, Reinaldo Azambuja deve contemplar o DEM, presidido pelo deputado federal Luis Henrique Mandetta. O nome do deputado estadual Zé Teixeira, vice-presidente do partido, é o mais cotado para completar a chapa tucana, que já tem como candidato ao Senado o empresário Antônio João Hugo Rodrigues (PSD).

TRADIÇÃO

A indicação de candidatos a vice já se transformou praticamente numa tradição política em Dourados, apesar da boa representatividade do município na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

Atualmente, representam o município na Assembleia os deputados Laerte Tetila (PT), George Takimoto (PDT) e Zé Teixeira (DEM). Em Brasília, atuam Marçal Filho e Geraldo Resende, ambos do PMDB. No entanto, nenhum deles quis arriscar a disputa pelo governo do Estado, preferindo, em sua maioria, tentar a reeleição.

O prefeito Murilo Zauith até que ensaiou disputar o governo, aconselhado pelo comando nacional do PSB, que trabalha para eleger Eduardo Campos sucessor da presidente Dilma Rousseff (PT), mas recuou diante das dificuldades para construir uma chapa competitiva.

Para analistas, atuar apenas como coadjuvante no processo sucessório estadual é uma história que se repete há anos, desde 1987, quando George Takimoto ocupou o cargo de vice-governador durante o mandato do governador Marcelo Miranda (PMDB), ficando até 1990.

Da mesma forma, Braz Melo (l995/1998) foi vice de Wilson Martins (PMDB) e Murilo Zauith (2007/2010) durante o primeiro mandato de André Puccinelli.

Faltando poucos dias para as convenções partidárias, Mato Grosso do Sul tem seis pré-candidatos a governador.

Além de PMDB, PT e PSDB, outros três nomes tentam se viabilizar visando as eleições de outubro:
PSOL, PSTU e PTN, que tem como pré-candidato o advogado Luiz Pedro Guimarães.

Do PSOL, é pré-candidato ao governo o professor Sidney Mello, que concorreu a Prefeitura de Campo Grande em 2012. Pelo PSTU, existe a possibilidade de lançar o professor Marco Antônio Monge, que foi candidato à Prefeitura de Corumbá, em 2012.

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