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sexta-feira, 29 de março de 2024

Prefeito é suspeito de manter perfis falsos contra adversários; ele refuta

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20/03/2015 09h06 – Atualizado em 20/03/2015 09h06

Prefeito de Fátima do Sul é suspeito de manter perfis falsos contra adversários

O prefeito registrou boletim de ocorrência na 1º Delegacia de Polícia do município, alegando que as linhas telefônicas foram clonadas. Pelos rastreamentos existe possibilidade de chegar a quem se utilizou das linhas, os horários, datas e localidades.

Correio do Estado

O prefeito de Fátima do Sul, Eronivaldo da Silva Vasconcelos Junior​ (PSDB), é suspeito de manter perfis falsos (fakes) no Facebook contra adversários políticos.

Uma das vítimas que teria sofrido ameças dos fakes entrou com ação na Justiça. A pedido do advogado da vítima, o juiz Hugo Bonifácio Rausch, da 1ª Vara Cível da Comarca de Fátima do Sul, determinou que as empresas telefônicas Oi e Vivo, fornecessem o número das linhas telefônicas, endereços residenciais, bem como o IP (Internet Protocol) dos computadores de onde partiram as ameaças dos perfis falsos cadastrados como ‘Fátima de Souza’ e “Roberto Noroy'”.

De acordo com o Correio do Estado, pelos dados enviados à Justiça pelas concessionárias, constam que para as postagens agressivas foram utilizados computadores e linhas telefônicas da Prefeitura de Fátima do Sul, da casa do prefeito, da residência do sogro do prefeito, do celular da esposa do secretário de Educação, do celular particular do prefeito, de um dos seus assessores, bem como de municípios próximos.

O prefeito registrou boletim de ocorrência na 1º Delegacia de Polícia do município, alegando que as linhas telefônicas foram clonadas. Pelos rastreamentos existe possibilidade de chegar a quem se utilizou das linhas, os horários, datas e localidades.

Caso seja comprovado que computadores da Prefeitura Municipal de Fátima do Sul – como mostram os documentos enviados à Justiça pelas concessionárias de telefonia – foram utilizados para utilização dos perfis falsos, Júnior Vasconcelos corre o risco de ser alvo de investigação por uma CPI na Câmara Municipal, correndo o risco até de ser cassado como punição máxima.

Conforme o Correio do Estado, a secretária do prefeito informou que ele não poderia atender a imprensa. A assessoria da prefeitura não atendeu às ligações.

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