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sexta-feira, 19 de abril de 2024

PSDB e PT montam plano para enfrentar o PMDB em MS

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29/03/2014 06h55 – Atualizado em 29/03/2014 06h55

Willams Araújo

Enquanto em nível nacional o PSDB quer investigar o governo da presidente Dilma Rousseff por meio da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, em Mato Grosso do Sul o partido está disposto a se unir ao PT se for para destronar o PMDB do governo.

Essa leitura foi feita pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) em entrevista à imprensa da Capital na quinta-feira.

Reinaldo é lembrado para disputar o Senado nas eleições de outubro na chapa a ser encabeçada pelo senador Delcídio do Amaral, pré-candidato do PT à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB).

Para o tucano, o fato de o PSDB ter o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como candidato da oposição a Dilma, não impede de se unir ao PT no Estado se for para derrotar o PMDB, aliados dos petistas no plano nacional, nas eleições deste ano.

“O que nos une em nível estadual é o combate aos oito anos de atraso que o PMDB causou”, disparou o deputado em entrevista ao Midiamax, ao afirmar que o fato de ter assinado o requerimento de criação da CPI da Petrobras não atrapalha sua aliança com Delcídio em Mato Grosso do Sul.

Ele justifica que assinou a CPI por entender que todas as denúncias têm de ser apuradas e que o colegiado tem apenas o papel de investigar e não de condenar.

Pensamento semelhante tem o presidente regional do PSDB, deputado estadual Márcio Monteiro, que está semana distribuiu nota à imprensa em favor da CPI.

Em Brasília, o senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) assinou a CPMI para investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

No início da tarde de terça-feira, Figueiró foi à tribuna do Senado para defender a instalação da comissão para investigar os negócios internacionais da Petrobras, especialmente a aquisição da refinaria em Pasadena, que causou um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão à estatal brasileira.

Para Figueiró, é legítimo que a oposição questione a compra da refinaria dos Estados Unidos, um negócio em que há suspeita de super-faturamento e evasão de divisas, já que a refinaria valia bem menos do que a Petrobras pagou por ela.

Apesar de focos de resistência, Delcídio e Reinaldo articulam uma composição na tentativa de derrotar o grupo político liderado pelo governador, da mesma forma com que fizeram nas eleições municipais de 2012, quando PT e PSDB se uniram no segundo turno em favor da candidatura de Alcides Bernal (PP), que venceu a disputa contra o deputado federal Edson Giroto (PMDB).

A ideia dos dois líderes políticos é impedir a ascensão do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, pré-candidato do PMDB ao governo estadual.

Oposição

Em Brasília, a oposição apresentou na quinta-feira o pedido de criação da CPI da Petrobras no Senado. A comissão vai investigar suspeitas de irregularidades na estatal como a compra da refinaria de Pasadena (EU-A), que envolve a presi-dente Dilma Rousseff, e a suspeita de que a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas a companhias de petróleo, teriam pago suborno a funcionários da estatal.

Também vai investigar suposto superfaturamento de refinarias e irregularidades em plataformas da estatal.

Azambuja e Delcídio durante encontro com o mi-nistro da Justiça, José Eduardo Cardozo. (Foto: Divulgação)

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