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terça-feira, 23 de abril de 2024

Votação da PEC da maioridade será contestada no STF

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08/07/2015 17h00

Votação da PEC da maioridade será contestada no STF; Cunha diz que Corte não interfere no processo legislativo

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da maioridade penal, que ocorreu na última semana, no Plenário da Câmara dos Deputados, será contestada no Supremo Tribunal Federal (STF).

Um grupo contrário à forma como a votação foi conduzida pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), promete terminar o texto do mandado de segurança e colher assinaturas para apresenta-lo ao STF até o final desta semana.

Na quarta-feira da semana passada, 1.º de julho, a Câmara rejeitou o relatório substitutivo da Comissão Especial destinada a avaliar a redução da maioridade.

No dia seguinte, Cunha colocou em votação, também em Plenário, o texto original da PEC. Este foi aprovado, em primeiro turno, com 323 votos a favor e 155 contra.

O grupo de oposicionistas a esta votação é liderado pelo vice-líder do PT, deputado Alessandro Molon (RJ).

Segundo este grupo, o artigo 60 da Constituição Federal não permite, no mesmo ano, a analise de uma PEC que tenha sido rejeitada ou prejudicada.

Defesa de Cunha

Enquanto isso, o presidente da Câmara disse que a matéria rejeitada foi um substitutivo. Assim, é direito levar à votação a proposta original e as emendas feitas a ela.

De acordo com Cunha, o STF não interfere no processo legislativo e deve apenas analisar a constitucionalidade ou não da lei final. Ele defende que não foi o mesmo texto a ser votado duas vezes.

Proposta aprovada

Pelo texto aprovado, fica reduzida de 18 para 16 anos a idade mínima para que jovens sejam punidos como adultos, quando praticarem crimes hediondos – como estupro, sequestro, latrocínio e homicídio qualificado – estiverem envolvidos em casos de homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.

A diferença entre o texto aprovado e o rejeitado são os tipos de crimes previstos. Do original foram retirados apenas tráfico de drogas e roubo qualificado.

Esta proposta tramitava por 22 anos na Câmara. Ela ainda precisa passar pelo segundo turno e depois pelo Senado.(www.cnm.org.br)

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