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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Embrapa desenvolve equipamentos que facilitam o trabalho na lavoura

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31/10/2014 08h00

Equipamentos agilizam o trabalho de colheita e pós-colheita de hortaliças. Ideia é trazer também conforto e preservar a saúde do agricultor.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) testa equipamentos que agilizam o trabalho de colheita e pós-colheita de hortaliças e trazem mais conforto para o agricultor.

O sol é essencial para o desenvolvimento das hortaliças até a hora da colheita, mas depois o efeito não é nada bom.

“Em uma condição onde se tem 30 graus de temperatura, uma hortaliça exposta ao sol por uma hora, uma hora e meia, pode atingir 40 ou 45 graus.

Quanto maior a temperatura do produto, menor a durabilidade e a qualidade”, explica Milza Moreira, agrônoma da Embrapa-Hortaliças.

Milza desenvolveu equipamentos simples, que ajudam a reduzir as perdas com as hortaliças.

Para o trabalho de colheita, por exemplo, a Embrapa recomenda um carrinho de transporte onde o agricultor divide o peso entre os dois ombros e diminui o risco de problemas de coluna.

Além disso, ele agiliza a colheita e se a colheita é mais rápida, verduras e legumes têm menos chances de sofrer com o calor.

O produtor Antônio de Carvalho gostou do carrinho. Ele tem uma propriedade de 22 hectares em Planaltina, no Distrito Federal, onde planta pimentão, berinjela e tomate.

Antônio é um dos 13 produtores escolhidos pela Embrapa para testar os equipamentos. Além do carrinho-de-mão, ele usa uma barraca móvel, de plástico e metal, que pode ser levada para bem perto da lavoura. A tenda é usada para a seleção das hortaliças.

Dentro da barraca, uma mesa é usada para separar os legumes por tamanho. O tampo é de madeira compensada. Uma proteção lateral, conhecida como coxo, contêm as hortaliças na mesa.

O apoio é feito com dois cavaletes de metal, com altura regulável, para que o produtor trabalhe em uma posição confortável.

O produtor adotou os equipamentos, emprestados pela Embrapa, há dois anos. Gostou tanto, que não gostaria de devolver, mas a Embrapa não pode doar este tipo de material. Antônio poderá ficar apenas mais um tempo com os equipamentos, enquanto a durabilidade deles é avaliada.
(Globo Rural)

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