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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Lixo eletrônico representa ameaça à saúde humana

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21/05/2015 17h00

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, alertou que o lixo eletrônico descartado pela indústria do setor ameaça a saúde humana e a natureza.

O diretor-executivo da agência da ONU, Achim Steiner, afirmou que “o mundo está testemunhando uma quantidade sem precedentes de lixo eletrônico”.

41 Milhões de Toneladas

De acordo com um novo relatório do Pnuma sobre o assunto, a indústria do setor gera, por ano, 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico de produtos como computadores e telefones celulares.

E a situação deve piorar nos próximos anos. Os especialistas dizem que até 2017, a quantidade de lixo eletrônico deve chegar a 50 milhões de toneladas.

Segundo Steiner, isso representa não só grande parte da montanha de lixo não reciclável global, mas também, uma ameaça à saúde das pessoas e ao meio ambiente, devido aos elementos tóxicos contidos no material.

Aproximadamente 90% desse material, avaliado em US$ 19 bilhões, o equivalente a R$ 56 bilhões, é ilegalmente vendido ou descartado anualmente.

Interpol

A Interpol calcula que o preço da tonelada de lixo eletrônico esteja por volta de US$ 500. Várias ações para combater o problema estão sendo aplicadas em alguns países.

O relatório do Pnuma cita a retirada de metais e de outros materiais de dentro dos produtos eletrônicos, que podem ajudar a reduzir o lixo produzido, diminuir a pressão sobre o meio ambiente e também gerar empregos e renda.

A agência da ONU diz que o mercado global desse tipo de material, indo desde a coleta até a reciclagem, movimenta US$ 410 bilhões por ano.

Maiores Produtores

Os maiores produtores de lixo eletrônico do mundo, segundo o Pnuma, são a Europa e a América do Norte, com a Ásia se aproximando rapidamente.

Já a Ásia e a África são os maiores destinos desse material descartado. Os países que mais recebem o lixo eletrônico são Gana, Nigéria, Cote d’Ivoire, ou Costa do Marfim e República do Congo.(Rádio ONU)

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