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terça-feira, 16 de abril de 2024

Monitorar a fertilidade do solo pode reduzir custos de produção

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11/09/2014 15h43

Fazer o monitoramento da fertilidade do solo de cada propriedade pode reduzir o custo de produção. O procedimento auxilia o agricultor ao definir a fonte, quantidade e o momento de aplicação do adubo na safra seguinte, tanto por meio de análise de solo, quanto por análise foliar.

Antes de cultivar qualquer espécie (milho, soja, braquiária solteira ou consorciada e cana), o agricultor precisa saber minimamente dois fatores: qual a característica física do solo (teor de argila), porque isso impacta diretamente na dose de fósforo que será aplicado no solo; e como está a fertilidade do solo, que é definida por meio da análise química.

Mas como agir, quais os passos o produtor e o técnico devem seguir? Confira o que diz o pesquisador Carlos Kurihara, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), que atua na área de Fertilidade do Solo.

Análise do solo e foliar

Com a análise de solo, o produtor rural conhece a fertilidade de cada gleba de sua propriedade e, com isso, consegue-se definir a adubação do próximo cultivo de forma racional.

O primeiro passo, em termos de fertilidade do solo, é corrigir a acidez do solo com calcário. “Não adianta aplicar adubo sem corrigir a acidez, porque o agricultor vai jogar dinheiro fora”, afirma o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Unidade de Pesquisa da Embrapa localizada em Dourados (MS), Carlos Kurihara.

Em geral, o período indicado para a análise de solo é no outono/inverno. O objetivo é dar tempo para que o agricultor aplique o calcário no solo, que deve reagir antes do cultivo da soja na safra de verão.

Com base na análise de solo, também será definido se outro insumo de extrema importância deverá ser aplicado: o gesso.

“O gesso beneficia o aprofundamento do sistema radicular, o que faz a planta aguentar alguns dias a mais em condições de estiagem prolongada”, explica o pesquisador.

Aplicado o calcário e o gesso, o produtor já pode pensar em aplicar o adubo. Com a análise de solo, será possível saber qual a dose ideal de adubo, a melhor fonte e o melhor momento de aplicação. “Tudo depende do equilíbrio de nutrientes no solo. E isso o agricultor só vai saber por meio da análise de solo”.

A análise do solo pode ser realizada a cada três anos. “Nesse prazo, os teores de nutrientes já terão alterado bastante, dependendo também do manejo que o agricultor faz em sua lavoura”, afirma o pesquisador.
(Embrapa)

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