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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Projeto desenvolve embalagens para reduzir o desperdício

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31/07/2014 11h42

Perda de hortifrutícolas no Brasil se dá principalmente pela proteção inadequada durante o transporte e a comercialização.

O projeto de desenvolvimento de embalagens valorizáveis para o acondicionamento de frutas e hortaliças resultou em 37 depósitos de patentes: uma Patente Industrial, duas de Modelo de Utilidade e 34 de Desenhos Industriais, já aceitos pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).

Também foram assinados contratos e existem empresas interessadas na tecnologia, pois pretendem adotar o projeto.

A iniciativa do pesquisador da Embrapa, Antonio Gomes Soares, visa contribuir com a redução dos índices de perdas de produtos hortifrutícolas no Brasil, causados, entre outras razões, pela utilização de embalagens que não protegem adequadamente os produtos durante o transporte e a comercialização.

O projeto foi apresentado, na última sexta-feira (25), à Diretoria de Projetos do Fundo Tecnológico do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (Funtec-BNDES), na sede da Instituição Financeira, no Rio de Janeiro.

Por meio de inúmeros estudos, foram desenvolvidos conceitos que resultaram em sistemas de embalagens para manga, mamão, caqui, morango e palmito pupunha com desenhos anatômicos para a adequada acomodação e proteção dos produtos, articuladas, termo injetadas e termo formadas, retornáveis e flexíveis, que podem ser fechadas quando não estiverem em uso.

O projeto recebeu dois prêmios: o International Forum Design, na categoria packaging design 2013, e o Prêmio Brasil Design Award 2013, na categoria Embalagem para Alimentos.

Embalagens

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IMA UFRJ).

Um dos pontos mais positivos do projeto foi a conclusão de todo o ciclo de inovação tecnológica, que inclui as etapas de pesquisa e desenvolvimento, transferência ao setor produtivo, e de inovação.

A iniciativa foi financiada com recursos do Funtec, e o banco tem interesse em manter a equipe e a linha de pesquisa, o que coincide com a vontade dos pesquisadores.

“Já temos uma ideia alinhavada para um novo projeto de embalagens para outras frutas com aspectos inovadores como o uso de nano partículas para conferir ao material flexibilidade e estrutura para suportar peso.

Além disso, será aproveitado resíduo da agricultura, rico em celulose, como substituto parcial de polímeros derivados de petróleo”, afirmou Soares.
(Embrapa)

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