22/07/2014 09h26 – Atualizado em 22/07/2014 09h26
Obras da artista plástica poderão ser conferidas a partir de quinta-feira; público pode visitar até dia 24 de setembro
O Serviço Social do Comércio (Sesc) Horto de Campo Grande, abre, na próxima quinta-feira, às 20h, exposição “Folclore’, com obras da artista plástica Patrícia Helney.
A exposição, que pode ser visitada pelo público até dia 24 de setembro, traz telas com o olhar da artista sobre as manifestações culturais das comemorações dos povos, que vão desde situações cotidianas, como a colheita, até festejos para santos protetores, atos sociais e ritos de passagem. Artista plástica autodidata, Patrícia já recebeu várias premiações e participou de exposições no Brasil, Europa, Japão e Estados Unidos.
A professora do Departamento de Artes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marlei Sigrist, destaca que Patrícia Helney tem usado com bastante desenvoltura e criatividade destes canais. Em suas telas a representação figurativa das festas populares brasileiras com ênfase nas comemorações de Mato Grosso do Sul privilegia o homem em seus momentos alegres e coletivos.
Já para a professora de Historia da Arte Maria Adélia Menegazzo, a arte de Patrícia Helney faz da mandala o suporte de interrogação e enunciação de seu mundo clássico, através da recuperação de elementos particulares da cultura regional, a artista indaga sobre os que ainda assim permanecem e já reverencia aqueles que ultrapassaram as bordas da regionalidade.
A proposta do Sesc ao promover exposições artísticas é contribuir no trabalho de formação do olhar e estímulo da criatividade numa tentativa de formar sujeitos com uma visão mais crítica do mundo à sua volta.
Também tem o propósito de resgatar a cultura, os valores artísticos regionais e nacionais, divulgando a produção artística do país, e facilitando o conhecimento sobre os movimentos artísticos. E, por fim, regularizar e sistematizar a exibição de exposições artísticas, nas Unidades Operacionais que constituem o Sistema Sesc, incentivando a formação estética do público, através da apreensão da gramática visual e contextualização histórica das imagens; produção como autoexpressão.
