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quinta-feira, 18 de abril de 2024

WWF-Brasil promove exposição sobre o Pantanal

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12/11/2015 13h50 – Atualizado em 12/11/2015 13h50

Da redação

“Pantanal: Natureza, Conservação e Cultura” é o tema da exposição organizada pelo WWF-Brasil em homenagem ao Dia do Pantanal, comemorado hoje. Por meio do Programa Cerrado Pantanal, em parceria com o fotógrafo Adriano Gambarini, a organização ambientalista realiza o evento até o dia 25 de novembro, no Museu das Culturas Dom Bosco, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

A exposição traz 20 fotografias de Adriano Gambarini, fotógrafo da revista National Geographic Brasil e autor de 12 livros, que mostram o Pantanal em sua rica biodiversidade, fauna e pecuária, a principal atividade econômica da região, desenvolvida com base em critérios sustentáveis.

Para o coordenador do programa Cerrado Pantanal, Júlio César Sampaio, a exposição tem o papel de mostrar para a população a importância do bioma e da conservação da biodiversidade. “O Pantanal é a maior área úmida continental do planeta, sendo um imenso reservatório de água doce de grande importância para o suprimento de água, a estabilização do clima e a conservação do solo. O WWF-Brasil atua junto com os escritórios do WWF na Bolívia e no Paraguai para a conservação do bioma. O trabalho conjunto tem promovido resultados efetivos para a proteção da região, entre elas, destacam-se a conservação e a proteção dos ecossistemas aquáticos, o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis, o planejamento sistemático do território, a conservação de nascentes e rios e o desenvolvimento de hábitos responsáveis de consumo”, explica.

A relação de Adriano Gambarini com o Pantanal começou em 1989, quando viajou no lendário Trem do Pantanal. Em 2011, fotografou as principais ações do Programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil. “Fiz uma seleção baseada na simplicidade que existe no Pantanal. Longe de querer mostrar o inédito, o inusitado. É o dia a dia que começa num nascer do sol intenso, a rotina dos pantaneiros, a busca pela sobrevivência alimentar dos animais, o voo sereno das aves e a tranquilidade de uma onça-pintada. Eu quero que as pessoas tenham a sensação de estar num lugar simples, e por conta disto, de uma beleza única”, afirma o fotógrafo.

Para ele, o desafio maior é imprimir a real beleza do Pantanal em um clique. “São quase dez anos desde o meu primeiro trabalho com o WWF-Brasil. É uma honra trabalhar com uma instituição reconhecida internacionalmente por seu trabalho pela conservação ambiental. Sempre encarei meu trabalho fotográfico com um simples propósito: que ele sirva como um degrau para a conscientização sobre a necessidade urgente de conservar o meio ambiente”, ressalta.

Cliques

Adriano Gambarini é fotógrafo profissional desde 1992. Autor de 12 livros fotográficos e dois de poesia, ele integra o grupo de fotógrafos da National Geographic. Documenta periodicamente expedições ambientais em regiões remotas da Amazônia, além de registrar outros biomas para projetos de pesquisas em vida silvestre. Em mais de 20 anos de profissão, fotografou paisagens, bichos, plantas, montanhas e mares.

Hoje, possui um dos arquivos fotográficos mais diversificados do país, com mais de 170 mil fotografias de ecossistemas, cavernas, vida selvagem, modos de vida e cultura de grupos étnicos. É formado em Geologia pela Universidade de São Paulo, com especialização em Espeleologia. Ministra encontros e palestras sobre fotografia e conservação e é colunista da Agência Ambiental Oeco.

Serviço

Exposição: “Pantanal: natureza, conservação e cultura” Local: Museu das Culturas Dom Bosco – Parque das Nações Indígenas, Avenida Afonso Pena, 7000.

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