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quinta-feira, 28 de março de 2024

Artesanato do MS seleciona 10 projetos para expor na ONU

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30/01/2014 14h40 – Atualizado em 30/01/2014 14h40

A mostra apresentada na Capital, fará parte da Exposição “MS Visto Pelo Mundo”, que acontece em março em Nova York

Dourados Agora

Os principais tipos de artesanato de Mato Grosso do Sul serão representados na Exposição “MS Visto Pelo Mundo”, que acontece de 12 a 27 de março, no saguão da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York e que contará também com outras manifestações artístico-culturais do Estado, como artes plásticas, música e fotografia, além dos potenciais econômicos sul-mato-grossenses.

Participam da exposição, a arte rupestre da artesã Rosilene de Oliveira Rosa, de Aquidauana; a Associação Arts-Fish, de Mundo Novo; o atelier Flor de Xaraés, com Claudia Castelão; a arte de Conceição dos Bugres, com Mariano Neto; a cerâmica Ihaicoty, de Leslie Gaffuri, todos de Campo Grande; arte em ossos, de Davi Ojeda, de Jardim; amassa barro, de Corumbá; fibra de bananeira, de Lucimar Maldonado Silva e as cerâmicas terena, coordenada por Cleuza Terena e kadiwéu, por Maria Auxiliadora, de comunidades indígenas sul-mato-grossenses.

Segundo a empresária Vanuza Jardim, organizadora da mostra, todos os projetos foram aprovados pela ONU, por garantir aos artesãos a sustentabilidade em harmonia com o meio ambiente e que pode ser apresentada como exemplo para os 193 países que compõem a entidade.

Entre as peças apresentadas na sede da Griffos Eventos e Turismo, na Capital, estão bolsas e sacolas ecológicas, confeccionadas com o aproveitamento de pele de peixe, pela comunidade de Mundo Novo e os utensílios domésticos feitos pela artesã Lucimar Maldonado Silva, em fibra de bananeira, que resultaram em caixas, pratos e guardanapos, que serão mostrados aos embaixadores na ONU.

Também se destacam as peças em ossos de bovinos, que o artista jardinense Davi Ojeda cria em diversas formas; a arte rupestre de Rosilene Rosa, em argila, para as quais a artesã busca inspiração em cavernas das montanhas na entrada do Pantanal e ainda as esculturas de argila e madeira de Mariano Neto, que representa a arte imortalizada por Conceição dos Bugres.

As bonecas de cerâmica de Leslie Gaffuri, arte denominada Ihaycoti, destacam a mulher indígena, apresentando pequenas peças, confeccionadas e coloridas de acordo com a arte dos índios sul-mato-grossenses e Cláudia Castelão levará para Nova York sua arte da flora, colhida ecologicamente nos campos próximos da Capital, que atraem pelas belas peças em madeira.

Ao lado dos artesãos, estão os trabalhos produzidos pelas comunidades indígenas da etnia terena, em Dois Irmãos do Buriti e outros municípios do Estado e Kadiwéu, em Bodoquena e Miranda, que serão apresentadas em formas e cores utilizados há séculos pelos índios sul-mato-grossenses, além das obras do atelier Amassa Barro, de Corumbá, que tem conquistado turistas de todo o Brasil.

Além do artesanato, a organização vai levar a Nova York a mostra de fotográficas de Erich Sacco; a literatura de Manoel de Barros; o turismo, a pecuária, a agricultura, a indústria, as artes plásticas e a música sul-mato-grossenses.

Confira reportagem da TV MS Record


Arte rupestre, com couro de peixe e ossos, amassa barro, cerâmicas terena, kadiwéu e ihaycoti, flora em madeira e fibra de bananeira representarão MS (Foto : Elvio Lopes)


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