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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Nove formas naturais de aliviar os sintomas de alergias

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17/06/2013 12h44

Quem sofre com alergias sabe que o tempo frio ou as mudanças bruscas de temperatura são um prelúdio para sintomas como tosse seca, olhos e nariz irritados, dificuldade de respiração e espirros.

Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) indicam que 30% dos brasileiros possuem algum tipo de reação alérgica, sendo que rinite, bronquite e asma são predominantes nas estações mais frias.

Por sorte, existem diversas medidas que podem ser tomadas para evitar ou mesmo aliviar esses sintomas.

“Devemos lembrar que os tratamentos naturais não eliminam o uso de medicamentos, e que cada caso deve ser avaliado por um médico”, diz o alergista Gustavo Falbo Wandalsen, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

Ele também afirma que evitar o contato com os causadores da alergia, como poeira e animais, é o primeiro passo para evitar as crises, mas que alguns cuidados são mais do que bem-vindos.

No Dia Nacional de Prevenção à Alergia e no Dia Mundial da Asma, comemorados no dia 7 de maio, confira os conselhos dos especialistas:

Evite produtos com odores fortes

De acordo com o alergista Gustavo Falbo Wandalsen, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, produtos com odores muito acentuados, como perfumes, cremes e produtos de limpeza não são necessariamente as causas de uma alergia, mas podem causar irritações a agravar os sintomas.

“Dessa forma, é importante que a pessoa evite ficar em constante contato com esse tipo de produto, principalmente nas épocas em que as crises são mais frequentes”, explica. Prefira sabonetes neutros ou cosméticos que tenham odores mais suaves, dando uma folga para o seu nariz.

Turbine a dieta com quercertina

Presente principalmente na maçã, na cebola e no brócolis, a quercetina é um antioxidante capaz de diminuir a produção de histamina no corpo. “Essa substância, por sua vez é a responsável por aumentar a dilatação dos nossos vasos sanguíneos e iniciar um processo alérgico”, diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia.

Ele afirma que o consumo diário desse nutriente pode ajudar inclusive a diminuir as chances de uma crise. “É possível obter a quercetina na forma de cápsula, sob receita médica, conforme o andamento do quadro alérgico.”

Não se esqueça da limpeza nasal

“Essa é uma das formas indicadas pelos médicos para evitar irritações causadas principalmente pela rinite alérgica”, diz o alergista Gustavo.

Para fazer a limpeza nasal – que deve ser feita duas vezes por dia -, você coloca soro fisiológico em seringas ou conta gotas e pinga o líquido no nariz. Existem também produtos comerciais em spray, por exemplo, que são específicos para essa limpeza.

“Tudo o que a gente respira fica grudado na mucosa do nariz, e quando você faz a limpeza, retira esses corpos estranhos e diminui também as crostas de secreção nasal que a rinite produz, facilitando inclusive a respiração.”

Aumentar a umidade do ar

Quando a umidade do ar está entre 20 e 30%, surge o estado de atenção; entre 12 e 20%, estado de alerta e abaixo de 12%, surge o estado de emergência. Esse cenário deixa as vias aéreas ressecadas, comprometendo a secreção líquida que funciona como proteção natural do nariz.

“Com isso, as vias nasais ficam livres para a entrada de vírus, bactérias e agentes alergênicos”, explica a pneumologista Valéria Martins, diretora da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Além disso, o tempo seco dificulta a dispersão da poluição e da poeira, que ficam suspensos no ar e passíveis de inalação.

“Umidificadores, bacias de água, toalhas e panos molhados e até mesmo plantas cultivadas no quarto podem ajudar a equilibrar os níveis de umidade durante as estações mais secas.”

Lavar os olhos com soro fisiológico

Um dos sintomas de alergia é a irritação nos olhos, que podem coçar e lacrimejar.

Pessoas que sofrem desse problema com mais frequência podem roubar a dica do nariz e fazer uma lavagem diária dos olhos com soro fisiológico. “Essa limpeza é eficaz não só para prevenir os sintomas, mas também para aliviar uma irritação já instalada”, afirma o alergista Gustavo.

“É importante ressaltar que, durante uma crise, é essencial evitar sabonetes e outros produtos com potencial irritante para lavar os olhos, pois só irá agravar o problema.”

Vitamina D em baixa

De acordo com a nutricionista Hellen Fernandes, consultora da farmácia de manipulação Galgani, a falta de vitamina D no organismo pode contribuir para o aumento da massa muscular nos brônquios, fazendo com que eles se contraiam mais, tornando a respiração mais difícil.

“Outro problema é a deficiência do nutriente em pessoas com asma, pois o uso de corticoides para o tratamento da doença pode diminuir os níveis de vitamina D, sendo necessária a suplementação”, completa.

Ela afirma que a vitamina D só deve ser suplementada em asmáticos com deficiência confirmada por exame de laboratório e a dose ideal de reposição será receitada pelo médico.

Mas se você quer acrescentar mais doses de vitamina D ao organismo para melhorar a respiração, boas fontes da vitamina são gema de ovo, fígado, manteiga e alguns tipos de peixes, como cavala, salmão e arenque.

“Além disso, tomar sol de 15 a 20 minutos por dia em horários de baixa exposição é a melhor maneira de sintetizar o nutriente.”

Use tecidos naturais

Já notou como a poeira parece sempre ficar grudada na tela da TV? Isso se dá porque o aparelho acumula uma carga elétrica que atrai as pequenas partículas que flutuam pelo ar. E com as roupas de materiais sintéticos a lógica não é muito diferente.

Quando esses materiais se atritam uns com os outros, constroem uma carga elétrica que atrai a poeira para si – transformando você mesmo em uma espécie de agente irritante. Isso é o que afirmam pesquisadores da Philadelphia’s Jefferson Medical College Hospital, que analisaram a relação entre alergias a pólen e o uso de tecidos como nylon e poliéster.

Sendo assim, o melhor é optar por tecidos naturais, como cotton e algodão, principalmente quando o tempo está mais seco – e a poeira mais concentrada.

Mantenha-se hidratado

“A mucosa tanto do pulmão quanto da via aérea superior funciona melhor quando você está hidratado”, afirma o alergista Gustavo.

Ele ressalta, no entanto, que essa é uma recomendação mais genérica, mais de prevenção do de que tratamento para uma crise instalada, mas que ainda sim é importante lembrá-la.

“Perdemos água na respiração e na transpiração”, explica a pneumologista Valéria Martins. “Por isso, precisamos beber água o dia inteiro, além de lavar as vias respiratórias com soro fisiológico”.

Ômega 3

“A ingestão de ômega 3 irá inibir a produção de prostaglandinas, uma substância broncoconstritora associada a alergias respiratórias”, diz a nutricionista Hellen.

Por conta disso, esse nutriente combate as inflamações e melhora a função respiratória. Boas fontes de ômega 3 são oleaginosas, como nozes e castanhas, e peixes de água fria, como salmão, arenque, atum e sardinha.(Minha Vida)

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