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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Eleições aproximando: Ações brasileiras a recuperar mas mercado acidentado à espreita

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A maior economia da América Latina tem sido o lar de um dos mercados accionistas com pior desempenho do mundo este ano, com seu índice de referência – o Ibovespa – caminhando para sua primeira queda anual desde 2015.

O que esperar

Apesar das diferenças de opiniões, é quase geral que os analistas prevêem um ganho médio de 20% para o mercado no próximo ano, mesmo com taxas de juros crescentes, crescimento lento e uma volatilidade eleitoral divisória. Dado as diferenças de opiniões, os investidores estão seguindo uma estratégia de negociação social.

Essa estratégia permite diversificar risco ao seguir os negócios de vários investidores, e assim várias análises, caminhando em direção a maior rentabilidade possível. Atualmente, existem várias plataformas que permitem seguir esta estratégia facilitando bastante o trabalho de quem gosta de seguir tendências.

Tendências aos olhos dos analistas

Os analistas mais conservadores apontam para um precedente histórico, dado que o desafio fiscal ainda é significativo e que a última recuperação econômica do país após a recessão de 2016 foi bastante superficial e de curta duração.

Para além disso, apontam o ambiente econômico global vivido pela pandemia do Covid-19 torno do ambiente externo menos favorável do que a vivida na altura, pelo que é expectável que existam dificuldades no crescimento econômico.

Ainda assim, outros analistas apontam para as avaliações das ações. O Ibovespa está sendo negociado a cerca de 8 vezes os lucros futuros, muito abaixo da média de 10 anos de 11,7 vezes. Recorde-se que atingiu os 7,4 vezes no início de dezembro de 2021, o valor mais baixo desde 2009.

O que reserva o futuro

A opinião entre analistas é unânime em relação ao impacto das eleições presidenciais: o mercado será acidentado e turbulento. Contudo é quase unânime que o contexto atual é demasiado atraente para ser ignorado,

A eleição está prevista para outubro, provavelmente colocando o atual presidente Jair Bolsonaro contra o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, que tem liderado as pesquisas de opinião para a corrida.

Suas opiniões divergentes sobre as políticas econômicas estão ajudando a alimentar a incerteza no mercado, pois os candidatos apresentam a possibilidade de ajustes de políticas que criam incerteza adicional.

Independentemente disso, e numa perspetiva conservadora, os economistas estão esperando aumentos mais acentuados, com a economia provavelmente se expandindo menos de 1% no próximo ano.

Agora que os níveis de inflação e taxas que antes eram considerados normais no Brasil estão de regresso, a questão que se coloca é se os últimos dois anos de inflação e taxas mais baixas foram exceções à regra ou se foram o início de uma tendência, quebrada temporariamente.

Conclusão

O ano de 2022 promete um mercado acionista bastante atribulado na América Latina, mas principalmente no Brasil por causa das eleições presidenciais que colocam Jair Bolsonaro e Lula da Silva frente-a-frente.

Os analistas são unânimes no que concerne ao contexto atual: é demasiado atraente e favorável para investidores para ser ignorado. Numa altura em que as opiniões ainda divergem entre o mais conversador e o mais otimista, este contexto abre a porta para uma estratégia de long tail ou de negociação social pois permite a diversificação do risco ao seguir os negócios de vários investidores.

Alguns analistas apontam para uma “normalização” do mercado brasileiro com o regresso de taxas que seriam esperados outros falam com pessimismo relativamente ao futuro, principalmente num ano onde o crescimento da economia será reduzida e poderá ser negativamente influenciada pelo vencedor das eleições presidenciais.

Concluindo, apesar de ser esperado o mercado atribulado e de um fraco crescimento econômico, os analistas estão confiantes que investir no Brasil em 2022, através de uma estratégia de diversificação de risco e de recolha do máximo de informação, provavelmente será rentável dado o histórico e as perspectivas globais pós pandemia Covid-19.

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