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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Carlos Amarilha lança o livro ‘História de Dourados: A gênese de sua fundação’

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O historiador e poeta Carlos Magno Mieres Amarilha está com novo livro: ‘História de Dourados: A gênese de sua fundação’. A obra enfatiza Dourados enquanto um município oriundo do meio da floresta bruta, que se estabeleceu enquanto ponto de encontro dos fazendeiros e produtores da erva mate, de paragem para os viajantes, que cresceu e se desenvolveu enquanto Distrito, depois município e das colônias agrícolas.

De acordo com o historiador, a história da fundação do município de Dourados é uma das mais extraordinárias do Brasil contemporâneo. “Logo após a Guerra do Paraguai há lutas internas, externas, peleja pelo poder político, batalha de determinado partido político, lutas realizadas pelas armas, embates fratricidas, conhecidas por ‘revoluções’, luta contra o poder econômico do monopólio da erva mate da ‘Companhia Matte Laranjeira’. A sede, a vila, o povoado, foi denominado de ‘Patrimônio dos Dourados’, depois, ‘Patrimônio de Dourados’, lugar de uma paragem, dos viajantes, dos carreteiros, das comitivas, um ponto de descanso, igualmente nesse lugar era um ponto de encontro, de um evento cívico, de um baile, de aquisições de remédios, da cachaça, do querosene, das compras em geral. Transformou-se em Distrito em 15 de junho de 1914; em 20 de dezembro de 1935 em município e no ano de 1943 em Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND)”.

O livro foi dividido em cinco tópicos. O primeiro é sobre a criação do Distrito de Dourados; no segundo tópico, sobre a emancipação política e a criação do município; o terceiro elucida as implantações das Colônias Agrícolas; o quarto pondera os deslizes históricos nas fontes oficiais e, por fim, o quinto tópico aborda o poder simbólico da data cívica do dia 20 de dezembro, aniversário de Dourados.

O historiador afirma que Dourados é o segundo município mais populoso do estado de Mato Grosso do Sul, mas em termos de produção e valorização de sua História pode ser considerada uma cidade que ainda pouco tem feito em comparação a outros municípios de MS.

Segundo Carlos Amarilha, a história da fundação do município de Dourados-MS não é uma pergunta simples de responder, pois apenas os documentos oficiais, não traduzem todas as realidades de sua criação. “Há inúmeras possibilidades de respostas sobre os vários eventos ocorridos no passado, diversas fontes são imprescindíveis para o entendimento do contexto histórico. As fontes analisadas não são apenas o documento pelo documento, mas contextualizadas, mensuradas, compreendidas com localização geográfica, cada período, tempos históricos diferenciados de cada evento, com dados que indicam que a construção do município de Dourados teve ao longo de sua fundação muitas pessoas que foram fundamentais para sua criação e efetivação”.

O livro foi publicado de forma físico (papel) e no formato digital (Amazon). Com mais informação com a assessoria do Grupo Literário Arandu. Email: [email protected] ou no WhatsApp (67) 9.8148-0894.

O autor

Carlos Magno Mieres Amarilha, é um historiador e poeta, doutor em Educação na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), mestre em História pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), presidente do Grupo Literário Arandu e também presidente da Comissão de Revisão Histórica de Dourados.

Amarilha é um profissional e pesquisador dedicado à história sul-mato-grossense, colecionando grandes trabalhos como a pesquisa ‘A Casa Paraguai de Dourados-1991-1994’, ‘Os intelectuais e o poder: História, Divisionismo e Identidade em Mato Grosso do Sul’ e ‘Poder e História: a gênese da fundação de Dourados’.

Além disso, também é organizador de livros como ‘Patrimônio Cultural de Mato Grosso do Sul’ (2008); ‘Mato Grosso do Sul: Poder, Memórias e Identidades’ (2010); ‘Vozes Guarany: histórias de vidas sul-mato-grossenses’ (2013); ‘Diálogos entre Dourados e Assunção – Brasil e Paraguai além da fronteira guarani’ (2017); ‘Heróis do Chão da Escola’ (2019); ‘Poemático demais’ (2001); ‘Poesia em 360 graus’ (2004); ‘Bovinoletras’ (2008); ‘Alicerce douradense’ (2010); ‘Uma prosa douradense’ (2012); ‘Poesia do pantanal, bicho, areia e cal’ (2014); ‘Asas urbanas’ (2019) e ‘O rosto da rua e as interpeles do caminho’ (2021).

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